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O dólar fechou abaixo de R$ 5 pela segunda vez em 10 meses nessa quinta-feira (13), a moeda foi cotada a R$ 4,9262. A notícia animou muita gente que já está planejando a viagem internacional e precisa comprar a moeda.
Na quarta-feira, a moeda estava a R$ 4,9421.
E elas estão certas, o momento é bom para comprar o dólar, aponta o coordenador de Projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), André Coelho. Ainda assim, ele lembra que uma viagem internacional exige planejamento e, portanto, ser feita com antecedência para conseguir maior economia.
Além disso, o especialista recomenda não comprar todo o valor de uma só vez, mesmo com a queda, pois pode ser que o preço barateie ainda mais em um futuro próximo. Então, o ideal é comprar um pouquinho agora e ir acompanhando a cotação para completar o montante.
Se o seu plano é já adiantar a compra do ingresso para aquele show, peça ou parque que você sabe que vai na viagem, só vale apena se você for comprar à vista, em reais, fazendo a conversão do dia.
A vantagem não se estende ao cartão de crédito, primeiramente por causa da taxa que deve ser acrescentada ao valor do serviço ou produto que você está comprando, e em segundo lugar porque o dólar pode estar mais alto no dia em que você for pagar a fatura do cartão.
Veja dicas para comprar o dólar e se preparar para a sua viagem:
Quando começar a comprar a moeda?
Só posso levar o dinheiro impresso?
Débito ou crédito?
Existe um limite de valor que posso comprar?
Quando começar a comprar a moeda?
Assim que você decidir que irá viajar, já pode começar a economizar dinheiro, a acompanhar o câmbio e a realizar a compra da moeda aos poucos, em momentos de queda e oscilação, como ocorreu nesta quarta-feira.
Para Coelho, até um ano antes da viagem seria um bom cenário para iniciar esse processo.
Só posso levar o dinheiro impresso?
Levar o dinheiro impresso pode ser uma boa ideia para o seu bolso, mas nem sempre para a segurança. Quem estiver disposto a gastar mais, pode usar cartões de débito especiais para a moeda estrangeira, criar contas internacionais ou manter poupanças e ir fazendo saques pequenos ao longo da viagem.
Mas lembre-se: bancos que oferecem esses tipos de serviços, normalmente, possuem taxas que podem pesar no bolso, além do pagamento do IOF.
Débito ou crédito?
Para quem não quer comprar a moeda, pode pensar que o cartão de crédito seria uma boa alternativa. Apesar de mais seguro, essa opção deixa o turista mais dependente da instabilidade do câmbio, sem poder se planejar com antecedência em relação à conversão ao real.
Além disso, para entender o gasto, é preciso somar ao câmbio o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a taxa do cartão.
Por isso, o coordenador recomenda o uso do cartão de crédito para os pequenos gastos, como um café, coisas que não pesam muito no bolso caso haja uma alta da moeda.
Existe um limite de valor que posso comprar?
Não, mas cada viajante ao sair do Brasil com um montante superior a R$ 10 mil, seja em moeda estrangeira ou não, deve preencher a Declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV) e apresentá-la à fiscalização aduaneira.
Deve ser apresentado à fiscalização:
o montante, em espécie, declarado;
declaração Eletrônica de Bens de Viajantes (e-DBV);
comprovante de aquisição da moeda estrangeira em banco autorizado ou instituição credenciada a operar em câmbio no país, em valor igual ou superior ao declarado;
declaração apresentada à unidade da RFB, quando da entrada no território nacional, em valor igual ou superior àquele em seu poder;
comprovante do recebimento em espécie ou em cheques de viagem, por ordem de pagamento em moeda estrangeira em seu favor, ou de saque mediante a utilização de cartão de crédito internacional, na hipótese de viajante não residente no Brasil, estrangeiro ou brasileiro.
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