Ari Miranda
Única News
Em conversa com a imprensa, o prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), demonstrou insatisfação com a forma como vem sendo conduzida a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Capital e o atual “inchaço” no número de servidores da pasta, que segundo o futuro gestor, conta no momento com um efetivo de 400 servidores somente na área administrativa.
Para Abílio, se levada em consideração a necessidade que o município tem de profissionais atuando na “linha de frente” da Saúde, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e de Pronto Atendimento (UPA), o número de servidores trabalhando “nos bastidores” da saúde não demonstra eficiência econômica e muito menos qualidade no atendimento à população.
“Uma secretaria de saúde que tem 400 pessoas trabalhando dentro da secretaria não é um indicador de economicidade. Só dentro da secretaria, na parte administrativa, 400 pessoas, e nas outras áreas a gente precisando de gente para atender na unidade básica de saúde, nas UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], a parte administrativa inchada, faltando profissional na ponta”, disse Abílio, durante vistoria ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) na última quinta-feira (12)
O próximo gestor da Capital mato-grossense tem batido constantemente na tecla da contenção de gastos, e anunciou no início desta semana que irá exonerar todos os servidores comissionados e de confiança do atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB). A medida deve atingir mais de mil servidores a partir de 1º de janeiro de 2025.
Brunini disse ainda que, assim que assumir a chefia do Alencastro, irá reavaliar a colaboração entre Estado e Município, em busca de um equilíbrio na situação da Saúde e também para melhorar a economia do setor, enfatizando ainda que pretende manter diálogo constante com a classe política de MT para fazer a saúde da Capital voltar aos trilhos.
“Nós temos que apresentar para todas essas classes políticas aqui que também podem nos ajudar. Como que a gente vai ser eficiente na aplicação desses recursos, para que não fique sempre essa conversa de que a culpa é do Estado? A culpa é de todo mundo, que precisa dar as mãos e achar uma solução para tudo dar certo”, pontuou Brunini.
A pasta da Saúde será conduzida à partir de 1º de Janeiro por Lucia Helena Barboza Sampaio, médica e ex-presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), que foi primeiro nome escolhido por Abílio na composição de seu secretariado.
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