03 de Dezembro de 2024
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POLÍTICA Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024, 10:05 - A | A

11 de Novembro de 2024, 10h:05 - A | A

POLÍTICA / CV NA CÂMARA

Abilio denuncia à Polícia Federal vereadores supostamente "patrocinados" pelo Comando Vermelho: “Fiz minha parte”

Da Redação
Única News



O prefeito eleito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), disse à imprensa que já revelou à Polícia Federal em detalhes, a denúncia de que a facção criminosa Comando Vermelho (CV) estaria interferindo na disputa da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá, que passará por eleição no próximo mês de janeiro.

Abilio revelou que prestou os esclarecimentos aos delegados da PF, para tomarem ciência dos fatos e darem início às investigações.

Em entrevista, Abilio evitou citar nomes e garantiu que, como se tratava de uma investigação sigilosa, não quer correr o risco de citar algum vereador erroneamente.

“Eu já passei pra alguns delegados essas informações, para que a gente possa ter as providências tomadas. Está ainda em fase de investigação e quem faz a investigação é a polícia, eu não quero dar nomes ainda para não correr o risco de ser só boato e não ser algo de fato. Então, vamos pedir pra que eles façam a investigação. Eles têm os instrumentos adequados para fazer isso e aí acredito que no tempo certo aparecerão as respostas. Eu já fiz a minha parte, eu já expus isso”, disse o prefeito eleito.

Ao ser questionado se com a formalização da denúncia ele temia ser exposto a alguma situação de risco promovida pela facção, Abilio disse que não acreditava na hipótese, mas não descarta pedir proteção policial. Brunini explicou que, em seu entendimento, a exposição do caso à imprensa o protege fisicamente.

“Não acredito que seja assim não. Eu acredito que a gente tem que fazer o nosso trabalho, assim como todos que estão aqui fazendo o seu trabalho. A gente confia muito em Deus, na guarda do senhor e vamos tocar na frente. Vou considerar a sugestão. Até agora não havia pensado nisso [proteção policial].”

Além da PF, o próximo passo será denunciar o caso para o secretário de Segurança Pública, César Augusto Roveri, e a delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel.

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