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POLÍTICA Sexta-feira, 11 de Agosto de 2017, 19:20 - A | A

11 de Agosto de 2017, 19h:20 - A | A

POLÍTICA / AGENDA CHEIA

Ao lado de Temer em Lucas, Maggi comemora crescimento de grãos em MT e volta defender BRT

Da Redação



(Foto: Reprodução)

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O ministro a Agricultura e Pecuária, Blairo Maggi (PP) - um dos políticos que mais se utiliza das redes sociais em Mato Grosso -, postou nesta sexta-feira (11), sua agenda com Temer, em Lucas do Rio Verde (distante 360 km de Cuiabá), um dos municípios mais prósperos de Mato Grosso. Na página de seu Facebook, Maggi aparece sorridente ao lado do presidente peemedebista, lançando a colheita de algodão no Estado, na Fazenda Boa Vista. 

 

(Foto: Facebook/Maggi)

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No lançamento, o ministro comemorou o fato do Estado concentrar 'nada menos que 67% da produção nacional'.  Ainda no post, o ministro informa que a Conab prevê que o Brasil deverá colher 1,5 milhão de toneladas de algodão pluma, mesmo com a estimativa de queda de 1,7% na área cultivada. E que 'Mato Grosso é disparado o maior produtor do país, com produção total de algodão em pluma que deve chegar a 1 milhão de toneladas'. 

 

DEFESA CONVICTA DO BRT

 

Defensor convicto do Bus Rapid Transport, o BRT, ainda quando da escolha de qual modal seria mais viável para Cuiabá, em 2013, Maggi recentemente  voltou a defender o BRT entre Cuiabá e Várzea Grande. Mesmo que há alguns dias tenha dito que não havia mais como desistir do Veiculo Leve Sobre Trilhos, após o modal já ter consumido um investimento de R$ 1,4 bilhão.

 

Mas diante da operação Descarrilho - que cumpriu 18 mandados no país, 11 em Cuiabá e Várzea Grande -, por fraude no procedimento licitatório e lavagem de dinheiro, ocorrido durante a escolha do VLT e sua execução no Estado, Maggi voltou com força total a defender Bus Rapid Transport. 

 

Lembrando que, inclusive, além das obras paradas desde dezembro de 2014, a decisão dos Ministérios Públicos Estadual e Federal de não aceitar que a retomada fosse realizada pelo Consórcio que o abandonou, mais a operação deflagrada pela PF e a decisão de Taques em suspender a retomada do modal, tornaram o VLT inviável no Estado.

 

Com 'um pepino deixado como herança para Taques', o ministro aconselhou o gestor tucano que a venda dos vagões poderia minimizar as perdas deixadas pelo modal. 'Não tenho os números atualizados, mas me parece uma saída [vender os vagões]. Ainda continuo achando que o BRT é mais econômico na implantação e no dia a dia para operar'.

 

O VLT tem 40 vagões que custaram R$ 497,9 milhões. Desses, pelo menos oito foram em compras superfaturadas, somando uma despesa desnecessária de R$ 120 milhões, classificados como prejuízo pelo Ministério Público Federal (MPF).

 

E ainda de acordo com as informações do MPF, os vagões foram comprados antecipadamente para facilitar o esquema de propina coordenado pelo ex-secretário da Secretaria Extraordinária da Copa, Maurício Guimarães, a mando do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

 

A ideia de retomar o BRT também não é descartada pelo governador Pedro taques, ainda que ele ainda opte em abrir uma grande discussão popular sobre o modal e, aí, bater o martelo sobre o resultado da audiência pública.

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