Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 11 de Junho de 2020, 18:14 - A | A

11 de Junho de 2020, 18h:14 - A | A

POLÍTICA / PREVIDÊNCIA ESTADUAL

Botelho diz que reforma da previdência "não passa como está" e PEC deve sofrer mudanças

Euziany Teodoro
Única News



O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, afirmou que a reforma previdenciária dos servidores estaduais de Mato Grosso segue sendo debatida pelos deputados e deve sofrer grandes mudanças até a aprovação. “Do jeito que está, não passa”, segundo ele.

A Proposta de Emenda à Constituição – PEC nº 06/2020 – chegou a entrar em primeira votação do plenário no dia 3 de maio, mas um pedido coletivo de vistas adiou a análise. Agora, o projeto volta à pauta em 17 de maio, quarta-feira da próxima semana.

A proposta é polêmica e, entre outras coisas, altera a idade mínima à aposentadoria voluntária, sendo de 62 anos para as mulheres, e de 65 anos para os homens. Já o servidor será aposentado compulsoriamente aos 75 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

“No caso da previdência, tem que fazer uma conversa muito grande entre os deputados. É quase certeza que não passa. Se não mexer em nada, ela (a proposta) não vai passar. É muito difícil, mas com algumas adequações, com algumas melhorias no projeto que veio, então é possível, sim, que seja aprovada. Eu vou diretamente me concentrar nessa negociação e o que conseguimos negociar é possível que seja aprovada”, disse Botelho, em coletiva online nessa quarta-feira (10).

Ele tem negociado com os parlamentares que também são servidores estaduais – João Batista, do sistema penitenciário; Delegaco Claudinei, da Polícia Civil; e o militar Elizeu Nascimento – para que a reforma seja aprovada no dia 17, em primeira votação, e as mudanças e emendas passem a ser feitas a partir daí, indo depois para segunda votação do plenário.

“Acredito que passe na primeira votação. Tive uma conversa com alguns deputados que são servidores para que possamos aprovar a reforma na primeira e, na segunda votação, implantarmos mudanças, porque do jeito que está ela não passa”, reafirmou.

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