Fred Moraes
Única News
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil), definiu que não vai declarar apoio para nenhum dos dois candidatos no segundo: nem Abilio Brunini (PL), nem Lúdio Cabral (PT). A informação foi revelada pelo deputado em uma entrevista à imprensa.
Conforme Botelho, ele entendeu que a melhor posição é de neutralidade diante das duas candidaturas, que para ele são extremamente ideológicas e polarizadas entre a Direita e a Esquerda. No entanto, garantiu que mesmo sem declarar apoio, irá às urnas votar e escolher o prefeito de Cuiabá.
“Não vou me posicionar, vou ficar neutro. Vou votar, vou manter sigilo sobre isso. A população decida sobre isso. Vou manter posição de neutralidade. Não vou apoiar ninguém e vamos aguardar o resultado. Mas, vou votar”, disse o ex-candidato nesta quarta-feira (9).
Questionado sobre como ficará seu futuro político, Botelho adiantou que nada mudará e que em 2026 retorna a disputa, desta vez como candidato a reeleição como deputado estadual. Por isso, dará continuidade aos trabalhos voltados para a comunidade cuiabana e várzea-grandense, onde ele possui um forte eleitorado.
“Vou continuar fazendo entregas para Cuiabá, trabalhando normal. A vida continua normal para o deputado Botelho, irei para minha reeleição e precisarei dos votos de Cuiabá e Várzea Grande”, finaliza Botelho.
Botelho que foi candidato a prefeito de Cuiabá recebeu no último domingo (6) a quantia de 88.977 votos, representando 27,77% do eleitorado cuiabano, ocupando a terceira posição entre os quatro candidatos, ficando a frente apenas de Domingos Kennedy (MDB), que teve 13.805 votos, o que correspondeu 4,31% dos votos do eleitorado.
O candidato do União Brasil foi derrotado pelos candidatos Abilio Brunini e Lúdio Cabral que registraram 126.944 votos e 90.719 votos, respectivamente. Abilio teve 39,61% dos votos do eleitorando, enquanto Lúdio somou 28,31%. Como nenhum alcançou 50,1% dos votos, precisarão disputar o segundo turno em 27 de outubro, como rege o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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