Única News
Da Redação
A Câmara dos Deputados aprovou, em sessão na noite dessa quarta-feira (15), com unanimidade, o Projeto de Resolução 17/24, que dá o nome da deputada eleita por Mato Grosso, Amália Barros (PL), ao Prêmio Brasil Mais Inclusão, cedido pela Casa a empresas e pessoas físicas que tenham se destacado na área de inclusão de pessoas com deficiência. A matéria foi promulgada como Resolução 10/24.
O projeto, de autoria do deputado Abilio Brunini (PL), foi relatado pela deputada Gisela Simona (União), que apresentou um substitutivo.
Segundo a relatora, deputada Gisela Simona, a luta de Amália Barros assegurou às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para pessoas com deficiência.
“A população de Mato Grosso elegeu a deputada federal Amália, concedendo a ela a legitimidade para ser a nossa representante na Câmara Federal. Foi uma honra ter dividido com ela, ainda que por pouco tempo, espaço na bancada de Mato Grosso, na Câmara dos Deputados. E ser testemunha de sua luta pelas pessoas com deficiência. Essa comenda com o nome dela é uma homenagem digna de sua atuação, e pelo legado que deixou com a existência da ‘Lei Amália Barros’ ”, afirmou Gisela.
O autor da proposta, Abilio Brunini, afirmou que Amália Barros deixa a Câmara Federal eternizada. "Ela será a referência para homenagear as pessoas com deficiência. E ela lutou por ser reconhecida como pessoa com deficiência", disse.
O prêmio continuará com as mesmas regras atuais, podendo ser concedido inclusive a entes federados com trabalhos ou ações a serem avaliados por um conselho deliberativo. O prêmio é entregue sempre no mês de setembro, quando se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência ou na semana de dezembro em que se comemora o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. (Com informações Agência Câmara de Notícias)
Amália
A parlamentar ficou conhecida por sua defesa à Pessoa com Visão Monocular, transformando sua luta pessoal em bandeira, após a perda do olho esquerdo por toxoplasmose, aos 20 anos de idade, em 2016. A Lei 14.126/2021 que classifica a visão monocular como deficiência sensorial, ficou conhecida como "Lei Amália Barros". Sua luta assegurou às pessoas com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para pessoas com deficiência.
Amália fundou o Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular e, por meio dele, realizou diversas campanhas de arrecadação de recursos e doações de próteses oculares e lentes esclerais, beneficiando milhares de pessoas.
Na segunda-feira (13), Amália Barros foi sepultada em sua cidade natal, Mogi Mirim, em São Paulo, em meio a um longo cortejo de amigos, familiares e políticos de todo o país, que se despediram da parlamentar no Cemitério Municipal da Saudade.
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