Fred Moraes
Única News
Um "comitê paralelo" de campanha do candidato à reeleição em Sinop (500 km de Cuiabá), Roberto Dorner (PL), foi alvo de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal (PF), na noite dessa quarta-feira (2).
Conforme a PF, a medida foi requerida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), expedido pelo Juízo da 22ª Zona Eleitoral, que denunciou a situação irregular do comitê, além disso apontou que no local havia a compra de votos por meio de cabos eleitorais, com dinheiro em espécie.
Durante o cumprimento das diligências, verificou-se que o local exibia uma placa de “aluga-se” e estava com cortinas abaixadas, mas na verdade funcionava como um comitê não oficial de campanha.
Os policiais flagraram o momento em que uma colaboradora realizava o pagamento de R$ 2,5 mil em espécie para um terceiro, prática vedada pela legislação eleitoral. No local, também foram apreendidos materiais com registros de contabilidade da campanha e mídia digital, que interessam à persecução penal. Diante dos fatos, os envolvidos foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal em Sinop, para a realização dos atos de polícia judiciária.
A colaboradora de campanha foi autuada em flagrante pela prática de crime previsto Código Eleitoral, de falsidade ideológica eleitoral e caixa 2, cuja pena máxima pode chegar até cinco anos de reclusão.
Por meio das redes sociais, Roberto Dorner afirmou que foi alvo de "acusações falsas" por parte de sua adversária, Mirtes Grotta (Novo), porque, segundo ele, ela irá perder. No entanto, crê que sairá vitorioso.
“Como sempre acontece ao final das eleições, começou as baixarias, acusações falsas e o desespero de quem sabe que vai perder as eleições. Sinop não merece isso, e dará resposta nas urnas. Por tanto, fiquem tranquilos aqui só tem trabalho, não ataca ninguém. Vamos enfrente que ninguém joga pedra em que não está dando fruto”, disse Roberto em sua defesa no Instagram.
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