Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2020, 16:02 - A | A

19 de Fevereiro de 2020, 16h:02 - A | A

POLÍTICA / DESVIOS MILIONÁRIOS

Conselheiros investigados por corrupção permanecem afastados, diz STJ

Da Redação
Única News



Foi negado o recurso impetrado por cinco conselheiros afastados do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), que tentaram por meio do Superior Tribunal de Justiça (STJ) voltar aos cargos.

O tribunal determinou que José Carlos Novelli, Antônio Joaquim Moraes, Waldir Júlio Teis, Walter Albano da Silva e Sérgio Ricardo de Almeida sigam afastados da Corte de Contas. Todos são investigados por corrupção.

Os conselheiros foram afastados de suas funções após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a deflagração da Operação Malebolge, que é um desdobramento da Operação Ararath.

Os membros do TCE foram afastados do Tribunal após serem citados na delação premiada do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa, que foi prestada à Procuradoria-Geral da República (PGR).

O ex-deputado José Riva também cita membros do Judiciário em sua delação, que deve ser homologada de forma monocrática, ou seja, não irá para julgamento do plenário do TJ. Veja AQUI mais detalhes.

Segundo o ex-chefe do Executivo, ele teria emitido notas promissórias ao conselheiro Carlos Novelli, que à época era presidente do TCE-MT, para que o órgão não dificultasse o andamento das obras da Copa em Cuiabá.

De acordo com o depoimento de Silval, Novelli o procurou alegando que os conselheiros estavam “descontentes” com as obras do Mundial, do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) no estado e as obras do MT Integrado, programa de pavimentação.

Para permitir os superfaturamentos, o ex-governador afirmou que os conselheiros pediram R$ 70 milhões em propina, mas que, após negociações, ficou acertado o pagamento de R$ 53 milhões.

Ao todo, segundo Silval, foram emitidas 36 notas promissórias. O julgamento dos investigados foi adiado por três vezes antes de o Tribunal proferir sua decisão. A defesa dos conselheiros apontou que aguardará a publicação da determinação para se manifestar.  

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