Aline Almeida
Única News
Equipe de Intervenção da Saúde de Cuiabá apontou em um relatório de 17 páginas, as principais deficiências encontradas na área. Um dos achados encontrados é que faltam 28 médicos nas unidades básicas de saúde, o que significa 36,3% da atenção básica sem cobertura médica. O relatório pontuou ainda que todas a unidades básicas de saúde apresentam falta de medicações de uso contínuo para tratamento de doenças crônicas, falta de insumos para realização de curativos, inclusive soro fisiológico.
Outra deficiência grave é que dos 243 profissionais cirurgiões-dentistas vinculados à atenção básica, 90 encontram-se parados devido à falta de equipamentos/materiais. Ainda, faltam 59% dos medicamentos essenciais. "Dos 145 itens da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), 86 encontram-se com estoque zerado", destaca equipe de intervenção.
O relatório mostrou ainda que nas Unidades de Pronto e Atendimento (UPAs) e policlínicas, os serviços de imagem, tais como raio-x, pararam de ser prestados em meados de outubro e novembro de 2022. Há também demora injustificável na entrega dos resultados dos exames laboratoriais. O levantamento mostrou excesso de recursos humanos, especialmente na área administrativa, em unidades mais centralizadas e déficit em prédios mais afastados.
O relatório elaborado pela equipe de intervenção aponta que a Secretária Municipal de Saúde (SMS) iniciou o ano de 2023 com um déficit de previsão orçamentária de mais de R$ 548 milhões. A equipe, coordenada pela interventora Danielle Carmona, destaca diversas deficiências na área, que vai desde a falta de médicos, medicações até o déficit orçamentário. O levantamento foi realizado pelos auditores da Controladoria Geral do Estado, integrantes do Gabinete de Intervenção.
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