Rafael Machado / Única News
(Foto: Marcus Mesquita / Mídia News)

O empresário Filinto Muller, delator da 4ª fase da Operação Sodoma, confirmou durante audiência a juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruma, que cobrou 3% do dinheiro público que havia sido desviado da desapropriação de um terreno no Bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá.
Dos R$ 15,8 milhões que foram desviados, o empresário disse que havia cobrado 4% do valor, mas após um acordo feito com o procurador aposentado, Francisco Lima filho, mais conhecido como Chico Lima, decidiu abaixar o porcentual para 3% para realizar a lavagem de dinheiro.
Ele explicou a magistrada que a empresa SF Assessoria e Eventos foi criada em nomes de terceiros a pedido de Chico Lima, para realização de lavagem de dinheiro. Muller afirma que a empresa foi criada com o nome de um laranja, um pedreiro, "que nunca teve acesso a nada e não sabia das movimentações da empresa".
Durante o depoimento, ele disse que participou de uma reunião com Pedro Nadaf, Afonso Dalberto e Chico Lima para apresentar “o cara que iria receber o dinheiro”. Logo após essa reunião Nadaf havia pedido para Filinto fazer pagamento para o ex-governador Silval Barbosa de R$ 10 milhões dos R$ 15,8 milhões que seriam encaminhadas para Valdir Piran por causa de uma dívida do ex-governador.
Segundo Filinto, Pedro Nadaf disse sobre pagamento que ele deveria fazer para Silval no valor de R4 10 milhões dos 15,8 milhões seriam encaminhados a Valdir piran por conta de uma dívida de Silval.
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