Fred Moraes
Única News
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou que a rescisão contratual do Executivo com o Consórcio BRT foi a melhor opção diante do cenário das obras do Bus Rapid Transit (BRT). A decisão foi tomada após uma análise minuciosa com técnicos da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e os órgãos de Controle, como Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Ministério Público, que resultou no acordo divulgado na sexta-feira (7).
Em entrevista à imprensa, Mauro disse que a decisão, ocorreu diante da grande possibilidade de o governo se ver ‘amarrado’ ao contrato e ainda ter que ressarcir as empresas. Por isso, evitou ‘jogar para a plateia’, garantindo um término de contrato amigável com o consórcio, mas garantindo a conclusão de trechos da obra da Avenida do CPA.
“No caso do BRT, o governo optou, os técnicos optaram, foi uma decisão eminentemente técnica, eu só endossei, porque ela não é tomada por mim, ela é tomada pela secretaria, que é a gestora do contrato, por uma decisão amigável, mas vai ter uma rescisão contratual. Eles vão ter que terminar num prazo todas as obras do CREA para trás”, disse o governador.
“Então, tudo isso foi muito bem estudado pelos técnicos e isso foi reconhecido. Então, problemas de lá, problemas de cá, por isso que caminhou-se para uma rescisão amigável, porque eles também não estavam performando bem e, com isso, nós vamos poder caminhar para uma solução que leve ao final dessa novela triste aí, que começou com o BRT e vai terminar com o BRT”, emenda.
A proposta de acordo foi enviada pars homologação do Tribunal de Contas do Estado nessa terça-feira (11). O próximo passo, segundo o governador, é conseguir a permissão para uma contratação emergencial de novas empresas, que serão separadas por lotes de acordo, para tocar o trecho do BRT na Avenida Fernando Côrrea da Costa e, depois, a conclusão do modal na Avenida da Feb.
"Nós estamos nesse momento dialogando com o Tribunal para fazer uma contratação emergencial, como já foi conversado com o presidente, com os dois conselheiros relatores da conta da Sinfra do ano passado e deste ano, que nós temos dialogado com o próprio Ministério Público”, continua.
Conforme Mauro, as empresas escolhidas para concluir os outros dois trechos serão contratadas de acordo com a finalidade.
“Estamos agora apresentando a forma de fazer isso, para a gente então pegar o restante da obra, subdividir em determinados trechos, por especialidade, para que você não contrate uma empresa de obra civil para fazer obra de asfalto”, conclui.
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