Da Redação
Única News
Deputado não concordou com redução de 10% para 5% dos commodities previstos para a Assistência Social, mas avalia positivo investimentos previstos para Agricultura Familiar. Fundo prevê arrecadar o equivalente a 900 mi em 2023
O deputado Max Russi (PSB) comemorou a aprovação da proposta que vai destinar 80%, do que for arrecadado pelo Fundo de Transporte a Habitação (Fetahb), para a infraestrutura em transporte e habitação. O substitutivo integral ao projeto de lei 956/2022, que garante a continuidade da contribuição, foi aprovado nesta segunda-feira (19) na Assembleia Legislativa. “Nos últimos quatro anos não foi utilizado o recurso do Fethab para habitação. A Assembleia fez uma emenda importantíssima”, disse.
Max acredita que o govenador Mauro Mendes pretenda potencializar os investimentos na construção de moradias nos próximos quatro anos e avalia que a medida possa diminuir o deficit habitacional em Mato Grosso.
“Parece que o governador Mauro Mendes também está direcionado nessa questão da habitação. Eu acho importantíssimo, existe uma demanda nos municípios por casas populares”, justificou.
Como deputado estadual, o atual primeiro-secretário da Casa de Leis chegou a articular mais de 600 casas populares para pequenos municípios, muitas delas em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc). “Trabalhamos muito, para articular moradias dignas as famílias que tanto precisam. Precisamos e podemos avançar nos próximos quatro anos nesse sentido”, assegura.
Social - O deputado Max Russi, apesar de defender a Agricultura Familiar, já havia se posicionado contrário a redução do repasse para a Assistência Social em 5%, sendo que o previsto no projeto original seria de 10%, oriundos do Fethab. “Quero parabenizar o Governo por ter mandando os 10% para o Social, que virou 5% para o Social e 5% para a Agricultura Familiar”, ressaltou.
Russi avalia que Mato Grosso, por mais que seja considerado um Estado rico, tem boa parte de sua população com baixo poder aquisitivo, bem como famílias em situação de vulnerabilidade, vivendo abaixo da linha da pobreza. “Mato Grosso é um Estado rico, mas de um povo pobre. Mato Grosso é um Estado que precisa gerar oportunidades, que precisa olhar mais pelo social”, complementou.
Atuante nas políticas públicas sociais, tendo sido um dos articuladores e formatadores do Ser Família Emergencial, junto a primeira-dama Virginia Mendes, Max Russi ressalta que atuar no social é muito mais amplo e não se resume apenas na distribuição de renda, mas sim na atuação em diversas frentes.
“Mato Grosso é um Estado que precisa olhar mais pelo Social, onde tem famílias passando por dificuldades. O Social não é apenas cesta básica ou um cartão. Social é investimento num lar de idosos, numa clínica de recuperação, num lar de crianças, enfim, Social são várias áreas que são atendidas”, exemplificou.
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