Ana Adélia Jácomo
Única News
Durante entrevista ao programa Papo das 6h, da TV Centro América, o governador Mauro Mendes (DEM) avaliou a atual situação da Saúde Pública do Estado como positiva. Ele citou diversas obras que estão sendo realizadas em unidades de saúde do Estado: o Hospital Central, o Hospital Universitário Júlio Muller, Hospital de Rondonópolis e o de Alta Floresta.
“Há 34 anos começou a obra no Hospital Central, fechou e ficou parada. Agora estamos terminando os projetos e finalizando os últimos preparativos para lançar o edital até fevereiro. O Júlio Muller, as obras iniciaram em 2011 e paralisaram em 2013. Estamos reformando o Hospital de Rondonópolis, reformando o Hospital de Sinop. Vamos abrir 10 UTIs em Alta Floresta e estamos finalizando a licitação para ampliar e reformar o Hospital de Sorriso", conta.
Ele frisa que colocar os repasses aos fundos municipais foi essencial para melhorar o cenário. “Nós precisamos, na Saúde, tomar ações para que ela funcione e melhore em Mato Grosso. Ao longo de 2019, uma medida que parece simples, mas ajudou muito, foi o Estado pagar com regularidade os municípios. O que permitiu pagar os salários dos servidores corretamente, comprar remédios e começar a melhorar a saúde".
Apesar dos avanços, Mendes criticou a administração da saúde pública feita pela Prefeitura de Cuiabá. O chefe do Executivo se disse confiante de que os serviços, principalmente os de alta complexidade, estão melhorando. No entanto, para ele, o município não conseguiu gerir a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, que acabou passando a ser administrada pelo Estado. O hospital, de mais de 202 anos, passou a ser um hospital estadual em maio de 2019. Ele também cita outros investimentos do estado na Baixada Cuiabana.
“Estamos fazendo uma grande reforma no Hospital Metropolitano de Várzea Grande e reabrimos a Santa Casa, que ficou por anos sendo cuidada pela Prefeitura de Cuiabá, que não conseguiu reabrir após ficar 60 dias fechada. O Governo assumiu esse hospital que cuida da alta complexidade”, avaliou.
Outro ponto citado pelo governador é referente ao Hospital Municipal São Benedito que, segundo ele, “não está funcionando bem e tem baixa produção”. À emissora de TV, Mendes afirmou que casos mais complexos, como aneurismas cerebrais por exemplo, precisam ser regulados e transferidos, já que no interior a demanda é considerada baixa e por isso não compensaria equipar todas as regionais para receber casos esporádicos.
“A alta complexidade precisa ser centralizada em uma ou duas regionais no máximo, quem faz essa referência são os hospitais cadastrados pela Prefeitura de Cuiabá, por meio de repasses do Governo do Estado e pela União. O problema é que não está funcionando muito bem. Aqui, o Hospital São Benedito, talvez a produção, não esteja muito adequada. Temos agora um hospital estadual. Eu disse por anos que Cuiabá era a única capital brasileira que não tinha um hospital estadual. Como nós abrimos a Santa Casa, ela já está fazendo vários serviços de alta complexidade’, avaliou Mendes.
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