Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Quarta-feira, 29 de Janeiro de 2020, 15:54 - A | A

29 de Janeiro de 2020, 15h:54 - A | A

POLÍTICA / CORRIDA PELO SENADO

"Não podemos deixar uma eleição dessa desestruturar o Governo", dispara Dilmar

Ana Adélia Jácomo
Única News



O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM) afirmou ao Única News, nessa quarta-feira (29), que a disputa na eleição suplementar para o Senado “não pode desestruturar o Governo a ponto de criar um problema de Estado”. Dilmar é um dos pré-candidatos à vaga, mas enfrenta internamente outra pré-candidatura, a do ex-governador Júlio Campos (mesmo partido – o DEM).

O governador Mauro Mendes (também do DEM) tem ainda a dura decisão de apoiar apenas um dos pré-candidatos ou nenhum. Dentro da base aliada do governador, há diversos pré-candidatos: o chefe do escritório de representação do estado em Brasília, Carlos Fávaro (PSD), o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), a secretária-adjunta do Procon, Gisela Simona (Pros).

Além desses nomes, dentro do MDB (também da base), há outros dois sendo avaliados: o do deputado federal Carlos Bezerra e de sua esposa, Teté Bezerra. Também é pré-candidato o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antônio Galvan e o deputado federal Neri Geller (PP).

“Não podemos deixar uma eleição dessa desestruturar o Governo. Temos que ter cuidado, buscar diálogo. Não podemos exigir uma coisa no DEM e criar um problema de Estado. Esse cuidado nós temos que ter. Só que eu não sou impeditivo de nada, isso é certeza. Sou light, tranquilo. O partido nunca precisou levar para convenção, para discussão. Acho que a gente tem que fazer um encaminhamento que seja bom para todos nós”, apaziguou Dilmar, que é líder de Mendes na Assembleia Legislativa.

Dilmar disse que colocou seu nome como pré-candidato após ter recebido diversos pedidos de pessoas ligadas a ele, no entanto, deixou claro que o mais importante não é o DEM indicar um candidato, mas manter a unidade política em torno da governabilidade de Mauro Mendes. Prevendo uma possível racha na base, Dilmar acredita que o DEM tenha muita representatividade, ao passo que já ocupa o Governo do Estado e uma vaga no Senado, com Jayme Campos. Além disso, na Assembleia, Mendes tem ampla maioria de aliados.

“A nossa grande preocupação é que quando trouxemos o Mauro Mendes para o DEM, trouxemos um projeto de construir algo para Mato Grosso e hoje temos algo que não tínhamos desde 1994: um governador e um senador do DEM. Temos que ter cuidado, buscar diálogo. Não podemos exigir uma coisa no DEM e criar um problema de Estado. Avaliando friamente, temos que cuidar, porque não podemos deixar uma eleição dessa desestruturar o Governo”.

O DEM definiu, em reunião da Executiva, que outros filiados que tenham interesse em disputar o cargo de senador terão até o dia 14 de fevereiro para se manifestar oficialmente. A eleição suplementar ao Senado será realizada em 26 de abril. No dia 17 de fevereiro, o Democratas se reunirá para avaliar os possíveis candidatos e no dia 11 de março está marcada a convenção para decidir sobre a eleição suplementar. Durante o período que antecede a convenção, as lideranças da sigla vão intensificar o diálogo com os partidos aliados.

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