Luana Valentim
Foto: (Willian Belter)

Durante a 16ª edição da Parada da Diversidade que ocorreu no último sábado (22), em Cuiabá, o candidato ao governo Arthur Nogueira (Rede) e a candidata a vice-governadora da coligação ‘A Força da União’, Sirlei Theis (PV) compareceram ao evento e assinaram um termo de compromisso com uma plataforma LGBT.
De acordo com o termo, o Executivo se compromete a criar e fortalecer o Conselho Estadual LGBT – sendo instrumento de participação e controle social sobre as políticas públicas LGBT – e também a Superintendência LGBT, órgão articulador de participação e controle social sobre as políticas públicas LGBT.
Ao assinar o termo, Nogueira pontuou que o Brasil é composto de 220 milhões pessoas e Mato Grosso quase 3 milhões e 400, sendo que todos sem exceção pagam impostos que sustentam a máquina pública e a política. Portanto, devem ser cobrados os mesmos direitos, não podendo admitir o preconceito e a discriminação.
“E quando eu saí candidato ao Governo do Estado muitos disseram, você é louco ou é muito corajoso, eu digo que sou corajoso. É por isso que sou o único candidato ao governo que vim aqui, por ter a coragem de enfrentar cara a cara, cada um que está nas ruas, porque é para vocês que o Estado foi criado”, disse.
Completou dizendo que é para a população que existe a política para criar projetos e políticas públicas que atendam a todos sem nenhuma discriminação. E que no Estado de Mato Grosso de 0 a 19 anos são quase 35% da população, sendo os jovens que podem mudar o futuro da política no Estado.
“Portanto eu assino esse compromisso com muita tranquilidade, sou servidor público há 24 anos e sempre estive ao lado dos movimentos sociais ligados a terras, dos caminhoneiros e dos indígenas. Eu chamo a atenção para vocês, que aqui nós temos a candidata a deputada estadual Laila Dutra que é a representante da Rede dos LGBTs”, declarou.
Já Sirlei disse que qualquer gestor precisa se propor a administrar o Estado com olhos para as pessoas, sendo este um projeto que tem junto com Fagundes sem discriminar a orientação sexual, religiosidade, ou qualquer outra coisa.
“A nossa proposta é governar para todos, então esse compromisso aqui eu assino com orgulho, que vai ser uma defesa minha ao lado do Wellington Fagundes. Vamos defender cada movimento e lei que nós entendemos ser viáveis e necessárias”, afirmou.
Ainda pontuou que em um Estado ou país onde existe a discriminação, precisa sim de leis diferenciadas e de proteção para esses públicos.
“Eu enquanto servidora pública que estava na Secretaria de Segurança Pública, já militei na causa de vocês, junto com Rodrigues Schneider. A gente sempre buscou dentro da segurança pública fazer o que podia, mas sem o poder político tudo é diferente. Agora tenho a oportunidade junto com Wellington, de ter poder político para poder ajudar da melhor forma o movimento LGBT”, ressaltou.
O documento destaca que a comunidade LGBT tenha um registro oficial daqueles que se propuseram a considerar a pauta da diversidade durante seus respectivos períodos de gestão. Como ‘propor, criar e implementar rede de prevenção e proteção contra a violência as pessoas LGBT e com equipamentos de referência e casas de apoio tais como os Centros de Cidadania LGBT’.
Foto: (Willian Belter)

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