Christinny dos Santos
Única News
O atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), foi escolhido como melhor gestor estadual dos últimos 35 anos. Já Silval Barbosa, que comandou o estado entre 2010 e 2015, foi apontado como o pior governador neste mesmo período. Os dados são da Pesquisa Percent Brasil, realizada entre os dias 27 e 30 de maio deste ano.
O levantamento, conduzido pela equipe do pesquisador Ronye Steffan, entrevistou 1200 pessoas. A margem de erro é de 2,83% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.
De acordo com a pesquisa, Mauro Mendes foi eleito como melhor gestor do estado das últimas três décadas e meia, por 38,7% dos participantes, isto é, mais de 464 pessoas o escolheram como melhor governante. O atual chefe do executivo estadual já está em seu segundo mandato. Ele foi reeleito em 2022, com mais de 68% dos votos no primeiro turno.
Mendes superou grandes nomes da política mato-grossense, como Blairo Maggi (25,6%), e Dante de Oliveira (21,3%), que foram eleitos segundo e terceiro melhores governadores do estado. O pesquisador que conduziu o levantamento diz que, diante do público que respondeu à pesquisa, Mauro demonstra ser um gestor público eficiente.
"O atual governador, Mauro Mendes, conseguiu cristalizar uma imagem de gestor público eficiente, que realiza obras, mantém seus compromissos em dia e realiza ações sociais voltadas as pessoas carentes, como os programas “Ser Família”, disse Ronye Steffan.
Enquanto isso, Silval Barbosa selou o seu destino como o pior chefe de Executivo da história recente de Mato Grosso. Ele foi considerado o pior gestor por 35,2% dos entrevistados. Antecessor de Pedro Taques, considerado o segundo pior governador do Estado (32,1%), Barbosa se tornou chefe do executivo estadual em março de 2010, quando Blairo Maggi, de quem era vice, renunciou ao mandato para concorrer ao Senado.
Silval Barbosa foi reeleito naquele mesmo ano. Ele obteve 51,2% dos votos válidos nas votações ainda no primeiro turno. Ele concluiu o mandato, governando até 1º de janeiro de 2015, mas deixou uma mancha negativa e, na opinião pública, é lembrado como "o pai da corrupção".
Em 2023, Silval chegou a ser condenado a 7 anos e 9 meses de prisão e ao pagamento de R$ 320.760,00 em multa por envolvimento esquema ilegal de pagamento de propina, com desvio de R$ 31,715 milhões dos cofres públicos. A condenação foi, na verdade, de 23 anos e 4 meses, mas, devido à colaboração premiada que assinou junto ao Ministério Público Estadual, houve redução.
A pesquisa foi realizada por telefone em 16 municípios de Mato Grosso, distribuídas proporcionalmente pelo eleitorado de casa região Centro-Sul, Sudoeste, Araguaia, Vale do Rio Cuiabá e Norte, e está devidamente registrada e tem como estatístico responsável Nathany Luzia de Oliveira (Conre 1 e 5 nº c10965).
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