Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 18 de Maio de 2020, 10:23 - A | A

18 de Maio de 2020, 10h:23 - A | A

POLÍTICA / “POLITICAGEM”

Pinheiro lamenta pedido de CPI do Coronavírus na Câmara: ‘É hora de união, não de política’

Euziany Teodoro
Única News



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, lamentou o pedido de abertura de CPI para investigar os gastos de recursos durante a pandemia do novo coronavírus, feito por Abílio Jr na Câmara Municipal. Para o prefeito, mais uma vez, a atuação não passa de “politicagem”.

Em entrevista à Rádio Vila Real FM, o prefeito lamentou a atuação política da oposição na Câmara de Cuiabá e garantiu que os recursos que a capital está recebendo para combate à Covid-19 estão sendo fiscalizados pelo Ministério Público e Tribunal de Contas a cada ação.

“É hora de união, não é hora de política. É lógico que é politicagem. Esses recursos estão sendo fiscalizados pelo Tribunal de Contas e Ministério Público. Pelo amor de Deus! Quero união de todos. Tem gente morrendo, tem gente sofrendo, tem gente sendo infectada. Aumenta a cada dia. Agora é hora de união de todos. Eu me recuso a tomar posicionamento por causa de eleição”, disse.

Segundo ele, a oposição pode e deve fazer seu trabalho, mas pensando na população. É preciso “maturidade e responsabilidade”.

“Pode continuar fazendo oposição. Tá certo, faz parte, mas precisamos nos unir. Nunca Cuiabá precisou tanto da união de todos, da maturidade e da responsabilidade dos agentes políticos. Nunca presenciei um momento em que precisasse tanto da maturidade e responsabilidade de todos em defesa de um bem comum”.

O pedido de investigação sobre os gastos durante a pandemia foi feito por Abílio Jr logo após a primeira sessão de que participou depois de reverter sua cassação na Justiça. O pedido já conta com o mínimo de assinaturas para sua instalação, mas só poderá ter início após a finalização de uma das cinco CPIs que já tramitam na Câmara de Cuiabá.

Abílio foi cassado por quebra de decoro parlamentar, abuso de prerrogativa e calúnia. Ele conseguiu decisão favorável para voltar ao cargo, mas o presidente da Casa, Misael Galvão, já informou que a Procuradoria Legislativa vai recorrer.

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