Da Redação

O ex-governador Silval Barbosa senta à frente da juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, nesta segunda (24), em decorrência da primeira fase da Sodoma. Diferente das outras audiências realizada na última semana em que confessou participação nos crimes de desvios de recursos públicos, desta vez, Silval nega participação. Também será ouvido o ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Correa.
Nesta fase, a operação apura esquema de propina de R$ 2,5 milhões ao empresário João Batista Rosa para a concessão de incentivos fiscais para as empresas para as empresas Tractor Parts Distribuidora de Autopeças, Casa da Engrenagem e DCP Máquinas e Veículos.
O empresário foi delator do esquema e Silval é apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE) como líder da quadrilha. Silval afirmou à juíza que o ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, era uma pessoa de extrema confiança, pois ele tinha conhecimento de todas as dívidas de campanha e questões do governo.
"Silval contou que Nadaf disse ao ex-secretário de Estado de Fazenda, Marcel de Cursi, sobre uma dívida de campanha que ele teria e que Marcel precisava ajudar. Era uma dívida de R$ 11 mil. Mas eu nunca falei dessa dívida com o Marcel, nunca havia conversado com ele em momento algum".
De acordo com Silval, a propina mensal que Nadaf exigiu do empresário João Batista não o beneficiou. "Esse R$ 1 milhão que o Pedro Nadaf assume que recebeu do João, que foi parcelado em 60 vezes de R$ 30 mil, tenho certeza que não fui beneficiado".
Silval disse que só soube de tal exigência depois da deflagração da operação. "Eu não tenho conhecimento desse contrato que havia entre o Pedro Nadaf e o João Rosa. Tive conhecimento depois da terceira operação que estourou. Não houve da minha parte extorsão com o seu João", disse.
O peemedebista também disse que não conhece o empresário Filinto Muller, delator da operação e responsável por lavar parte do dinheiro arrecadada. Porém, ele admitiu que pode ter se beneficiado de R$ 500 mil do esquema, valor que teria sido trocado em cheques de Filinto.
'Agenda cheia de confissões'
O ex-secretário de Estado Pedro Nadaf, foi quem teria 'apresentando' a proposta de uma desapropriação localizada na região do Manso, afirma o ex-governador Silval Barbosa, na última quarta (19), à juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.
Silval depõe referente a Operação Seven - ação penal na qual é acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de liderar um desvio de R$ 7 milhões dos cofres públicos por meio de uma fraude na compra do terreno que já pertencia ao governo do Estado.
A defesa do ex-governador Silval Barbosa, patrocinada por Délio Lins e Silva e de outros réus na operação Seven pediram à juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, para que agende um novo encontro com o ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, após Silval fazer novas confissões.
O ex-governador Silval Barbosa (PMDB), disse na última quinta (20), à Selma Arruda, durante depoimento da quarta fase da Sodoma, que fez parte do esquema de desvio de R$ 15 milhões para saldar uma dívida com empresário Vadir Piran e Alan Malouf. Esta fase investiga crimes de uma desapropriação irregular de uma área no bairro Jardim Liberdade. Também foi ouvido, o empresário da Santorini Empreendimentos Imobiliários - proprietário do terreno.
O empresário afirmou que a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra ele é verdadeira. Antônio Rodrigues relatou que após diversas brigas judiciais por pessoas que invadiram o terreno, ele recebeu uma proposta de que o Estado tinha interesse na área e foi quando o esquema começou.
ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI
RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1 - GRUPO 2 - GRUPO 3