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POLÍTICA Quinta-feira, 08 de Setembro de 2022, 08:48 - A | A

08 de Setembro de 2022, 08h:48 - A | A

POLÍTICA / "DENCANSO SÓ DEPOIS DO TRABALHO"

Sindimed cobra estrutura em repouso dos médicos; Emanuel rebate

Em meio a conflitos com o Sindicato, o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), disse os profissionais primeiro devem trabalhar e só depois cobrar pelo descanso

Amanda Caroga
Única News



O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), notificaram o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB), sobre falta de estruturas na sala de repouso dos profissionais do Pronto-Socorro de Cuiabá, o antigo PSMC. De acordo com Sindicato, os profissionais da Saúde Municipal estão há dias sem água na sala, o que os impede de usar o banheiro e lavar as mãos. Além do aparelho de ar-condicionado do repouso dos médicos masculino, que está estragado há 4 semanas.  

“Notificamos a prefeitura para que tome providências. Gostaríamos de saber onde está a gestão humanizada porque é sobre-humano trabalhar nesse calor de Cuiabá usando jalecos, máscara e luvas sem um aparelho de ar-condicionado na sala de repouso e ainda não poder usar o banheiro da sala por falta de água”, diz Adeildo Lucena, presidente do Sindimed-MT.  

Em meio aos conflitos com a categoria, Emanuel chegou a comentar sobre a solicitação do Sindicato. Segundo o gestor, ele entende e concorda com as exigências, mas antes de cobrar o descanso, os profissionais deveriam trabalhar. 

 "Eu até concordo com eles nesse ponto, os médicos realmente precisam de um bom lugar para descansar, mas a minha briga maior é para que eles vão trabalhar, muitos simplesmente não vão, primeiro a gente discute o trabalho e depois o descanso. Agora, eles querem melhorias nas salas de repouso mas nem ir trabalhar eles vão", disse o gestor em entrevista à Rádio Jovem Pan, nesta quarta-feira (7). 

Greve da categoria 

Na última semana, o Sindimed que estava em indicativo de greve, no entanto, o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJ-MT) reconheceu a ilegalidade do movimento grevista no último domingo (4).

Na avaliação do chefe da Alencastro, a reivindicação articulada pelos médicos da rede municipal, parte de um pequeno grupo de servidores, que enxergam a saúde pública apenas como um 'bico'.

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