Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)

O procurador aposentado, Francisco Lima Filho, mais conhecido como Chico Lima, teve negado pela Justiça seu pedido para morar no Rio de Janeiro. Ligado às operações Seven e Sodoma, na Vara de Combate ao Crime Organizado em Cuiabá, Chico teve seu pedido indeferido pelo ministro Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no dia 7 de dezembro.
O procurador que é acusado de estar envolvido em vários esquemas na gestão do ex-governador Silval Barbosa, como dar pareceres favoráveis para a execução dos desvios e ainda atuar na lavagem do dinheiro, também é alvo de um Processo Administrativo (PAD), na Procuradoria Geral do Estado, e pode perder sua aposentadoria.
Chico chegou a ficar por meses preso no Centro de Custódia de Cuiabá e entre as exigências para ter sua detenção revogada, estaria a obrigatoriedade de permanecer na comarca onde supostamente teria ocorrido o crime de que é apontado. Mesmo que toda sua família resida em terras cariocas.
De acordo com o ministro Saldanha Palheiro, sua negativa se deve ao fato de que o Habeas Corpus ainda carece de exame de mérito no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Assim, não podendo legalmente ser examinado no STJ, pois ocorreria supressão de instância.
Já para a defesa de Chico Lima, sua transferência deveria ser autorizada não só pelo olhar processual mas, sobretudo, pela luz da dignidade da pessoa humana, já que Lima adoeceu durante os processos de oitivas e investigações e ainda pela difícil situação que a família tem vivenciado.
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