Folha de S. Paulo
Uma nova pesquisa publicada no British Medical Journal, um dos mais prestigiados periódicos científicos, mostra que, entre 1990 e 2018, houve um aumento de 23% no consumo global de bebidas açucaradas por crianças e adolescentes, de 3 a 19 anos. Refrescos, chás industrializados e refrigerantes, por exemplo, estão nessa categoria.
Em número de porções semanais, a média global em 2018 foi de 3,6, com variação significativa país a país. Por exemplo, no Sul da Ásia, o consumo médio semanal é de 1,3 porção; na América Latina e Caribe, chega a 9,1 porções.
No Brasil a história é um pouco diferente. Entre 1990 e 2018 houve um decréscimo de 3,29 porções semanais no consumo, o melhor desempenho entre os países mais populosos, chegando a 5,1. Na região, países como Paraguai (10,5), Equador (15,5) e Bolívia (10,8) puxam a média para cima.
Cada porção equivale a 248 g de bebida com açúcar adicionado e que tenha pelo menos 50 kcal de conteúdo energético, seja a bebida caseira ou industrializada. Não entram nessa conta sucos 100% de frutas e vegetais, bebidas artificiais não calóricas (como refrigerantes zero) e leite adoçado.
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