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O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do processo que investiga um esquema de venda de sentenças no Judiciário de Mato Grosso, avalia que são fortes os indícios de que o empresário e lobista Andreson de Oliveira Gonçalves tinha função de destaque nos crimes, investigados pela Operação Sisamnes, da Polícia Federal.
O lobista foi o único preso durante a ação policial, deflagrada na última terça-feira (26), onde foram cumpridos ainda mandados de busca nas residências dos desembargadores Sebastião Moraes Filho e João Ferreira Filho, bem como nos gabinetes dos magistrados no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
“A função de destaque e comando de Andreson na estrutura criminosa foi delineada longamente na representação [da Polícia Federal]. Pelo que se apurou, na condição de empresário organizador do esquema ilícito, ele era responsável por intermediar interesses criminosos entre advogados e servidores públicos do STJ”, apontou Zanin.
“A quantidade de diálogos e conversações, refletidos em prints e documentos juntados pela Polícia Federal, mostram inúmeras solicitações de vantagem econômica indevida por parte de Andreson e Mirian, ambos com pleno domínio associativo”, completou o ministro e relator do caso na Suprema Corte.
A esposa do lobista, a advogada Mirian Gonçalves, também foi alvo da operação.
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