Da Redação
(Foto: RDNews -Reprodução/Web)

Em reunião com a imprensa na chácara do ministro de Agricultura e Pecuária, Blairo Maggi (PP), neste último sábado (09), o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes - ainda socialista e presente na confraternização -, assumiu a possibilidade de disputar o Palácio Paiaguás, no pleito do próximo ano e enfrentar a reeleição do governador tucano, Pedro Taques,
Um bom tempo longe da mídia, no encontro Mauro Mendes ao ser questionado pelos jornalistas, desta vez assumiu ter um perfil voltado para o Poder Executivo, ao lembrar de suas últimas disputas políticas.
“Sempre tive um perfil mais para o Executivo. Fui candidato a prefeito em 2008, a governador em 2010, a prefeito em 2012, onde passei quatro anos e sai com uma razoável aprovação da Prefeitura. Tudo isso reflete um pouco da característica de cada um de nós e suas habilidades. Deus nos dá alguns dons. Eu sempre tive habilidade e afinidade melhor com o Executivo. A vida inteira fui empreendedor e empresário, então é natural as pessoas olharem isso”, diz Mendes.
Mas salienta que a disputa pela Governadoria do Estado não se trata de um projeto, destacando ainda sobre a necessidade de que pessoas “de bem” ingressem na vida pública para mudar o cenário de crise política não apenas em Mato Grosso, mas em todo o Brasil.
“Não vejo como sonho. Isso não pode ser um projeto pessoal. Quem olha e compreende o que é o poder público hoje no Brasil, a atividade política e todas as complexidades que estão em volta, cá entre nós, podemos dizer que hoje o melhor lugar na política, é fora dela, criticando. Por que é um ambiente ruim, hoje, onde as pessoas não respeitam mais as autoridades. Um ambiente que está marcado por uma dezena de escândalos. Não é algo bom para estar dentro dele. Mas espero que nem todo mundo fique com medo e que as pessoas analisem esse cenário e que tenham vontade de entrar para esta vida, principalmente pessoas de bem, que tenham capacidade de fazer alguma coisa”, afirmou.
O ex-prefeito da Capital também voltou a afirmar que cumpriu sua missão enquanto prefeito de Cuiabá.
“Vejo como uma missão que deve ser encarada como uma contribuição que algumas pessoas prestam à sociedade, e é o que tentei fazer em Cuiabá. Me senti com a consciência tranquila. Prometi ser prefeito por quatro anos, fui lá e honrei o meu compromisso. Não pude renovar este compromisso e, por isso, não fui para a reeleição”, disse.
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