Da Redação
(Foto: Desconhecido)
A juíza titular da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, autorizou a retirada da tornozeleira eletrônica que monitorava o empresário Valdir Piran, desde novembro de 2016. O empresário teve a prisão preventiva revogada durante a 4ª fase da Operação Sodoma. Ele pagou uma fiança de R$ 12 milhões.
"Não vejo mais risco de fuga ou de que o réu volte a delinquir, até porque ao menos nestes autos não existe notícia disso”, afirmou a juíza.
A decisão da magistrada atendeu a um pedido dos advogados de Piran, que alegou ainda que o uso da tornozeleira não justificava, já que o processo ficou concluso para sentença.
“Pois bem, compulsando os autos, verifico que após ser colocado em liberdade, mediante o cumprimento de medidas cautelares, o réu não causou qualquer transtorno à instrução processual, bem como não há notícias de que tenha descumprido as cautelares fixadas, e não tenho motivos para crer que vá fazê-lo doravante”, destaca trecho da decisão.
A juíza ainda citou que antes de proferir a decisão consultou o Ministério Público Estadual (MPE), onde também concordou com o argumento de defesa.
“Esses motivos são suficientes para o deferimento do pedido, especialmente porque não vejo mais risco de fuga ou de que o réu volte a delinquir, até porque ao menos nestes autos não existe notícia disso”, argumentou.
Depois de pagar fiança para sair da cadeia, Valdir também ficou impedido de manter contato com todas as testemunhas arroladas pelo MPE, assim como com os demais réus do processo. Além disso, ele também não estava autorizado a frequentar qualquer outra repartição pública e foi bloqueado ao menos R$ 14,9 milhões das contas bancárias das empresas em que Piran figura como sócio/proprietário. O valor já foi transferido para a Conta Única do Poder Judiciário.
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