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SAÚDE E BEM ESTAR Quarta-feira, 22 de Novembro de 2023, 07:26 - A | A

22 de Novembro de 2023, 07h:26 - A | A

SAÚDE E BEM ESTAR / RESULTADOS

Cortar calorias em 12% ajuda a ter vida mais longa e saudável, diz estudo

Só Notícia Boa
R7



Um novo estudo do Instituto Nacional sobre Envelhecimento (NIH), nos Estados Unidos, revelou que reduzir em 12% a ingestão de calorias traz benefícios além da perda de peso, permitindo uma vida mais longa e saudável.

A prática também aumenta a energia e rejuvenesce os músculos, trazendo mais qualidade de vida, principalmente na terceira idade. A pesquisa, baseada na dieta de restrição calórica, demonstrou ainda a redução da inflamação e o aumento do metabolismo em indivíduos submetidos a esse regime alimentar.

O Dr. Luigi Ferrucci, autor correspondente e Diretor Científico do NIH, mostrou muita empolgação com o resultado do estudo. “Uma redução de 12% na ingestão de calorias é factível e pode fazer uma grande diferença na sua saúde”, afirmou.

Vida longa

Os cientistas descobriram que a restrição calórica não apenas afeta positivamente os genes responsáveis pelo metabolismo e geração de energia, mas também regula genes inflamatórios, reduzindo assim a inflamação no corpo.

Como a inflamação está associada ao envelhecimento, a redução calórica pode representar uma maneira eficaz de prevenir esse estado pró-inflamatório comum em pessoas mais velhas, conforme destacado pelo Dr. Luigi.

O estudo também revelou que indivíduos submetidos à restrição calórica perderam em média 20 quilos de peso no primeiro ano, mantendo esse peso no segundo ano.

Surpreendentemente, apesar da perda de massa muscular, os participantes não perderam força muscular.

Isso sugere que a restrição calórica não apenas melhora a força gerada por unidade de massa muscular, mas também promove um envelhecimento saudável.

A pesquisa

Os cientistas realizaram biópsias musculares em participantes que realizaram a Avaliação Abrangente dos Efeitos de Longo Prazo da Redução da Ingestão de Energia (CALERIE), apoiado pelo NIH.

As análises foram feitas durante dois anos, incluindo homens e mulheres saudáveis, jovens e de meia-idade, não obesos. As avaliações confirmaram que a restrição calórica afetou as mesmas vias genéticas em humanos, ratos e primatas não humanos.

Os resultados sugerem que a restrição calórica pode ser uma estratégia eficaz para promover a saúde a longo prazo, prolongando a vida e melhorando a qualidade do envelhecimento.

Toda a pesquisa foi publicada na revista científica Wiley e pode ser conferida clicando aqui.

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