Amanda Garcia
Única News
A desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Mato Grosso, Adenir Carruesco, falou nesta quinta-feira (11), em entrevista ao PodCast Tudo&Política sobre os processos envolvendo o trabalho análogo à escravidão. Conforme a magistrada, apesar de não acontecer com frequência, a prática ainda é uma chaga da sociedade.
“O trabalho escravo infelizmente ainda é uma chaga da nossa sociedade, apesar de não acontecer com tanta frequência, um único caso afeta toda a sociedade, isso não pode acontecer, é muito grave e adoece a nossa sociedade como um todo”, disse.
Além disso, Adenir destacou que apesar de muitos trabalhadores serem resgatados, nem todo trabalho análogo à escravidão existe a restrição do direito de ir e vir.
Conforme a juíza, carga horária excessiva, local insalubre, sem infraestrutura e falta de acesso a direitos básicos também se enquadram como trabalho escravo contemporâneo.
“O trabalho escravo contemporâneo não está relacionado a privação do direito de ir e vir, muitos trabalhos são análogos sem que haja essa restrição, embora muitos trabalhadores sejam resgatados”, reiterou.
Para saber mais, confira a entrevista na íntegra:
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