Revista Quem
Única News
Ainda Estou Aqui, aposta do Brasil para a temporada de prêmios internacionais de cinema, levou 2 milhões de pessoas aos cinemas desde a sua estreia. O filme, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, é líder do ranking na sua terceira semana de exibição e conseguiu o segundo lugar no ranking de filmes mais vistos após a pandemia.
Segundo dados da ComScore, a obra dirigida por Walter Salles arrecadou mais de R$ 41,8 milhões nas bilheterias. Ela pode passar Minha Irmã e Eu, longa estrelado por Ingrid Guimarães e Tata Werneck, que reuniu 2,3 milhões de pessoas nos cinemas depois da Covid-19, e se tornar o filme mais assistido do país pós-pandemia.
O projeto do cineasta é a aposta brasileira para o Oscar de Melhor Filme Internacional na temporada de premiações de 2025. O filme recebeu elogios da imprensa internacional, que apontou que a interpretação de Fernanda pode render à atriz uma indicação à estatueta mais cobiçada de Hollywood, assim como aconteceu com sua mãe, Fernanda Montenegro, que também está no longa, em 1999, com Central do Brasil.
O enredo de 'Ainda Estou Aqui'
Marcelo Rubens Paiva narra a trajetória de sua mãe, Eunice Paiva (Fernanda Torres). Ela era casada com o engenheiro Rubens Paiva (Selton Mello), deputado cassado e exilado na ditadura militar, com quem tinha cinco filhos. Em 1971, ele foi foi preso, torturado e morto após ser levado por militares da Aeronáutica de sua casa, no Leblon, no Rio de Janeiro.
Eunice, que chegou a ser encarcerada com a filha de 15 anos, passou décadas lutando para que a verdade viesse à tona. Isso só aconteceu com depoimentos dos ex-militares envolvidos no caso à Comissão Nacional da Verdade, que investigou as violações aos direitos humanos durante a ditadura militar.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!