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Daina Garbin se emocionou ao falar de Lua, de 3 anos, sua filha com Tiago Leifert e que teve um retinoblastoma, um raro câncer ocular. Em evento em São Paulo nesta quinta-feira (8), ela confessou que precisa segurar o choro ao fazer atividades comuns com a menina.
"Toda vez que levo minha filha ao teatro, ao cinema, é difícil conter as lágrimas", disse Daiana no PowerWellness, evento do setor de bem-estar que teve rodas de conversa e troca de experiências. A jornalista se tornou palestrante após o diagnóstico de Lua, aos 11 meses, e ela e Tiago fazem frequentemente campanhas sobre a conscientização da doença.
Daiana alerta que o retinoblastoma é uma doença muito perigosa e que pode ter uma recidiva a qualquer momento. A jornalista confessa que os medos ainda passam pela sua cabeça. "Por conhecer a doença e ter noção de como ela é perigosa,ainda tenho medo. Nos primeiros meses entrei no estado de negação. Eu não queria acreditar. A ficha só caiu quando a Lua começou a fazer quimioterapia", disse.
"No Natal do ano passado, tive a maior sensação de gratidão que uma mãe pode ter: ao levar minha filha para ver, pela primeira vez, o Papai Noel, na praça de alimentação de um shopping perto de casa", lembrou ao lado Bebel Rendeiro e Scheila Santos, do PowerCast, canal de empreendedorismo.
De acordo com o Ministério da Saúde, o retinoblastoma pode afetar um ou ambos os olhos e é quase sempre hereditário. Foi o primeiro câncer a ser descrito como uma doença genética e por isso não há como prevenir, mas o diagnóstico precoce é essencial. O sinal mais comum da doença é o reflexo ocular branco ou “sinal do olho do gato", que muitas vezes só é notado sob luz artificial, quando a pupila está dilatada, ou em fotos, quando o flash bate sobre os olhos, mas já indica estágio avançado da doença. Em olhos saudáveis, esse reflexo é sempre vermelho.
Outros sintomas que podem aparecer e anteceder o "olho do gato" são estrabismo, sensibilidade exagerada à luz, deformação do globo ocular, dor nos olhos, inflamações, conjuntivites e redução do campo visual, quando a criança só consegue enxergar o que está na frente dela e não o que está ao lado. Por isso, ao sinal de qualquer um desses sintomas ou anormalidades nos olhos é fundamental procurar ajuda médica para diagnóstico e tratamento adequados.
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