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Presa por suposto envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais de apostas, Deolane Bezerra continuou mantendo o engajamento nas redes sociais. Desde quarta-feira (4), a advogada e influenciadora ganhou mais de 3 mil seguidores em sua conta oficial no Instagram.
Na data, ela tinha 20,7 milhões na rede social. Já nesta sexta-feira (6), a ex-participante de A Fazenda 14 acumula mais de 21 milhões de contas que a acompanham.
A última publicação da influenciadora foi feita no dia da prisão, quando sua equipe compartilhou uma carta escrita à mão para tranquilizar os seguidores. "Hoje não teve boa tarde, Brasil! Mas estou passando aqui para tranquilizá-los e afirmar mais uma vez que estou sofrendo uma grande injustiça (...) Já, já estou aqui de novo. 'Exquece' que a mãe está enjaulada... Só para descontrair. E lembrando: todos os impostos estão pagos", disse em um trecho. O post acumula mais de 2 milhões de curtidas.
Prisão de Deolane Bezerra
Deolane e sua mãe, Solange Bezerra, foram presas na manhã de quarta-feira (4), no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, em uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, informou a TV Globo.
Segundo informações do g1, foram expedidos outros 18 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão no Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia, bem como a apreensão de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações e bloqueio de ativos financeiros no valor de R$ 2,1 bilhões. A ação, que mobilizou 170 policiais, faz parte da operação Integration, que teve início em abril de 2023.
Na quinta-feira (5), as irmãs da influenciadora visitaram Deolane e Solange e atualizaram o caso. "A Deolane está bem consciente; ela é advogada. O resultado da audiência de custódia, como nós, advogados de defesa, imaginávamos, foi o esperado. Agora, vou deixar a Dani continuar a explicação. Ao contrário do que a mídia tem falado, a audiência de custódia é apenas um procedimento para verificar o que realmente aconteceu na prisão, se houve maltrato ou se o mandado de prisão foi cumprido conforme a lei manda. E assim ocorreu, conforme pedimos”, iniciaram as irmãs no vídeo.
“Solicitamos a substituição da prisão preventiva por uma medida cautelar diferente, como a prisão domiciliar, mas isso foi negado. Impetramos um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco e também fizemos o pedido de revogação diretamente na vara para a autoridade judicial que concedeu a prisão preventiva. Confiamos no judiciário e na justiça do Estado de Pernambuco e acreditamos que tudo isso vai ser resolvido”, concluíram elas.
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