28 de Junho de 2025
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VARIEDADES Quinta-feira, 21 de Dezembro de 2023, 08:04 - A | A

21 de Dezembro de 2023, 08h:04 - A | A

VARIEDADES / CANTORA

Luísa Sonza revela ter quatro úlceras

Cantora enfrentou problemas de saúde após turnê e precisou ficar 20 dias sem falar

Revista Quem
Única News



Foto: Reprodução/Instagram

Luisa Sonza

 

A turnê Doce 22, que contou com mais de 135 shows pelo país e mundo afora, impactou na saúde de Luísa Sonza, de 25 anos. Em seu documentário, Se Eu Fosse Luísa Sonza, lançado recentemente pela Netflix, a cantora conta que foi diagnosticada com quatro úlceras e ainda teve de ficar em repouso vocal por 20 dias devido às lesões em suas cordas vocais. Caso falasse, precisaria passar até por uma cirurgia.

Luísa lembra que a rotina intensa de shows prejudicou seu sono e ela acabou recorrendo ao uso de remédios e energéticos descontroladamente. "Aí você entende porque artista fica doido. Entendi racionalmente", afirmou.

No final de 2022, Luísa começou a sentir fortes dores no peito, no braço e em outras partes do corpo. "Fiz exame, achei que estava infartando, a dor ia para o braço. Tinha dor na barriga, no estômago... Falei, 'pô, morri'. Fiz endoscopia, voltei e falou 'você não tem uma, você tem quatro úlceras. Uma que é maior, uma grandona, e outras pequenas'. Mas tá de boa, galera", disse ela, que, em abril de 2023, assim que encerrou a turnê, enfrentou uma longa batalha e precisou ficar 20 dias sem falar. Para se comunicar, ela usava papel e caneta.

Mas o que é a úlcera?

 

Segundo a gastroenterologista Priscilla Huguenin, que atende na Segmedic, maior rede de clínicas médicas da Baixada Fluminense (RJ), a úlcera é uma lesão que ocorre na mucosa do trato digestivo, podendo ser no estômago (úlcera gástrica) ou no intestino delgado (úlcera duodenal).

Os sintomas incluem dor abdominal, queimação, azia, náuseas e perda de apetite, podendo evoluir na sua forma mais grave com sangramento, vômitos com sangue e fezes escuras. "O tratamento envolve ainda medicamentos para reduzir a produção de ácido, produzido pelo estômago, antibióticos se houver infecção por H. pylori e, em alguns casos, cirurgia", explica a médica.

De acordo com a profissional, os fatores de risco para a doença incluem a infecção por H. pylori, o uso frequente de antiinflamatórios não esteroides (AINEs), o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. "A maior preocupação é quando os sintomas persistentes, evoluindo com sangramento, vômito com sangue ou fezes escuras, indicando complicações que exigem avaliação médica imediata", alerta a gastroenterologista.

A médica esclarece que a endoscopia digestiva alta (EDA) desempenha um papel crucial no diagnóstico e acompanhamento da úlcera gástrica. "Ela permite que o médico visualize diretamente a mucosa do estômago, identifique a presença de úlceras, avalie sua extensão e procure por sinais de complicações. Através da endoscopia, é possível também realizar biópsias para determinar se há infecção por H. pylori", afirma.

 

Segundo a especialista, o tempo de acompanhamento varia de acordo com a gravidade da úlcera e a resposta ao tratamento. "Normalmente, é recomendado realizar uma nova endoscopia após algumas semanas ou meses para avaliar a eficácia do tratamento. Em casos de úlceras cicatrizadas, o acompanhamento pode ser mais espaçado, mas a orientação médica é fundamental para determinar a periodicidade", orienta.

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