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VARIEDADES Quarta-feira, 13 de Março de 2019, 09:58 - A | A

13 de Março de 2019, 09h:58 - A | A

VARIEDADES / MORTO EM 2009

Michael Jackson volta para as paradas de sucesso após documentário polêmico

Desde que "Leaving Neverland" foi lançado, o cantor, morto em 2009, foi novamente denunciado por assédio sexual, mas ao contrário das expectativas da indústria do entretenimento, suas músicas voltaram a ser ouvidas pelo público

Revista QUEM



Depois que o controverso documentário Leaving Neverland foi divulgado e novos escândalos sobre pedofilia envolvendo o cantor vieram à tona, as músicas e especialmente os álbuns de Michael Jackson estão voltando às paradas de sucesso.

Segundo o site espanhol 20 Minutos, o  álbum Number Ones subiu 40 posições nos últimos dias, passando da 83ª para 43ª, enquanto o The Essential Michael Jackson alcançou o 79º lugar.

O efeito foi surpreendente, já que as expectativas eram completamente negativas. Muitas empresas de entretenimento chegaram a se desvincular do nome de Michael, como o caso da FOX, que removeu o capítulo de Os Simpsons, dedicado ao cantor, de sua base.

Alguns países chegaram vetar, inclusive, a transmissão e divulgação de qualquer material do cantor após informações do polêmico documentário. Nova Zelândia, Canadá, Holanda e Áustria são alguns dos que proibiram exibições das músicas de Michael Jackson.

Documentário polêmico


Leaving Neveland (Deixando Neverland, em tradução literal) traz alegações de abuso sexual  infantil contra Michael. Representantes do cantor condenaram a obra: "É apenas mais uma produção ultrajante e patética de tentar explorar e ganhar dinheiro às custas de Michael Jackson", disse um representante da família Jackson. Para a equipe que cuida do patrimônio de Michael, o filme traz alegações de que Michael teria abusado sexualmente de dois garotos. Eles acreditam que trata-se de Wade Robson e James Safechuck, que testemunharam sob juramento em tribunal afirmando que Michael jamais teve qualquer atitude inapropriada com eles.

A sinopse de Leaving Neverland diz: "Michael tinha uma relação de longa data com os garotos, que tinham 7 e 10 anos, e com suas respectivas famílias. Agora, na faixa dos 30 anos, eles contam a história de como foram abusados sexualmente e como lidaram com isso nos anos seguintes". De acordo com o TMZ, Leaving Neverland tem 233 minutos e é dividido em duas partes.

Vale lembrar que Neverland era  o rancho de propriedade de Michael, onde ele morou por 17 anos para fugir do assédio da imprensa. As controvérsias envolvendo o documentário não param por aí: os dois irmãos que acusaram Michael de assédio em 2005 estão na faixa dos 30 anos. Já o hoje coreógrafo Wade Robson, de 36 anos, entrou com um processo póstumo contra Michael em 2013, dizendo que foi molestado pelo cantor quando tinha 7 anos, mas o processo foi arquivado em dezembro de 2017.

Família do astro processou emissora


A família de Michael Jackson está processando a HBO pela forma forma como o cantor foi mostrado no documentário Leaving Neverland. Segundo o TMZ, o espólio do ator alega que além deles não terem credibilidade, por já terem testemunhado sob juramento que nada tinha acontecido, o canal tinha prometido não atacar Michael.

Outro argumento do processo, que pode chegar a US$ 100 milhões (R$ 370 milhões) em danos, é que a HBO já teria assinado um contrato em 1992 com o próprio Michael, quando exibiu Michael Jackson Live in Concert in Bucharest: The Dangerous Tour, em que uma clásula instituía  que o cantor não poderia ser difamado. De acordo com o TMZ, o contrato estipularia que "a HBO não deve fazer nenhum comentário que denigra o artista ou qualquer um de seus representantes, gentes ou práticas de negócios ou cometer qualquer ato que possa causa danos ou denigrir ou diminuir o apreço pela reputação e imagem pública do artista."

Famosos defendem Michael Jackson


Aaron Carter, hoje com 31 anos, já era um astro famoso no início dos anos 2000, quando tinha apenas 12 anos. Irmão de Nick Carter, caçula da boy band Backstreet Boys, Aaron veio a público defender as acusações de pedofilia contra Michael Jackson, morto em 2009.

O cantor disse que não acredita nas acusações de James e Wade. "Por que não o acusaram quando ele estava vivo? Por que não o fizeram quando ele estava sendo alvo de várias acusações?", questionou ele recentemente.

Michael já havia sofrido denúncias de pedofilia por décadas, mas nunca foi condenado. Em 1994, ele até fez um acordo para encerrar um processo e em 2005 foi inocentado por falta de provas.

"Eu lembro de me divertir muito com Michael. Eu tinha cerca de 15 anos, eu ficava na casa dele, no quarto dele, e é muito difícil para mim entender que minha experiência com ele foi gentil, linda, amável e reconfortante", completa Aaron, que em 2004 revelou que conhecia Michael desde 2001, ou seja, quando tinha apenas 13 anos.

"Você é um homem adulto quando Michael estava vivo, você está do lado dele, puxando o saco dele, está em um tribunal e sob juramento. Aí, quando ele morre, você decide revelar a verdade? Você está pisando em cima do túmulo de uma lenda", esbravejou Aaron.

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