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Pepita, de 33 anos de idade, segue na busca por uma babá para Lucca Antonio, de um ano, do casamento com Kayque Nogueira. Essa notícia sobre a dificuldade de encontrar uma profissional chegou a circular na internet, a cantora confirmou a informação e disse que sofreu transfobia de todas as candidatas.
"Tem pessoas me chamando de barraqueira, questionando se isso realmente aconteceu. Saiu em alguns sites de fofoca que eu não consegui uma profissional para tomar conta do meu filho. Isso é verdade! Eu fiz entrevista com umas seis pessoas, três delas me perguntaram, dentro da minha casa, quem era a mãe, se ela não iria descer para que pudesse conhecê-la... é, dentro da minha casa", lamentou.
Pepita detalhou a história e falou que gostou muito da energia de uma das candidatas, da forma como ela brincava com Lucca. Quando acordou pela manhã para receber a nova babá, ficou surpresa que ela não compareceu ao primeiro dia de trabalho e ligou para saber o que estava aconteceu.
"Eu liguei para perguntar se estava chegando ou se queria que eu fosse pegá-la em algum lugar. 'O meu filho falou que eu não poderia trabalhar na casa de um homem, que quer ser mulher e que ainda quer ser mãe'. Ela falou isso para mim. E aí? Como a gente resolve isso? Eu não estou aqui para dar satisfação para ninguém, não. De maneira nenhuma, porque isso é uma intimidade que aconteceu dentro da minha casa, comigo", comentou.
"Essas pessoas falam 'ela acha que tudo é preconceito' e eu digo sim! Eu passei isso dentro da minha casa. Eu não perderia meu tempo, minha saúde mental e minha paciência para falar sobre isso. Eu acho que, quando não temos nada para falar, a gente lê e tenta compreender ou a gente relê para tentar entender, e ponto. O preconceito vai sempre existir. Vamos parar com essa mania que não existe preconceito."
A cantora disse que algumas pessoas têm se questionado se o problema, na verdade, não seria o valor do salário que Pepita está oferecendo para a profissional, tentando, de algumas forma, dispersar a realidade da transfobia.
"Eu te pergunto 'você já passou por isso? Não, então você nunca vai saber'. Eu acho que esse lance [das pessoas questionando se] foi pelo valor do salário, eu digo que a gente sabe valorizar o trabalho das pessoas. O horário que a pessoa trabalharia na minha casa é das 8h da manhã às 18h, e não precisa trabalhar nos finais de semana porque ele tem pai. Se eu precisar sair para fazer show e trabalhar, ele tem um pai para ficar com ele."
Por fim, a funkeira concluiu que, das seis pessoas que entrevistou, todas foram preconceituosas com ela. "Como que pode isso? O que eu vou fazer? Obrigar as pessoas a cuidarem do meu filho ou a trabalharem comigo? Não. Não falem besteira. Para vocês terem uma noção de que eu não consigo uma rede de apoio, só tenho a minha sogra que me ajuda aos fins de semana", pontuou.
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