Cuiabá, 09 de Setembro de 2024

VARIEDADES Terça-feira, 12 de Abril de 2022, 07:59 - A | A

12 de Abril de 2022, 07h:59 - A | A

VARIEDADES / "AINDA TEM MUITO PRECONCEITO"

Viviane Araújo fala sobre doação de óvulos para engravidar

A atriz de 47 anos falou em entrevista sobre sua trajetória no samba e a atual fase à espera do primeiro filho, Joaquim

Revista QUEM
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Viviane Araújo, mais recente entrevistada do Só Se For Agora Podcast, comandado por Jorge Perlingeiro, presidente da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), bateu um papo sobre a carreira, a atual fase grávida e, claro, o Carnaval.

Na conversa, Vivi começou falando sobre como foi ganhar o carinho e respeito, especialmente dentro do mundo do samba, superando o status de "apenas um símbolo sexual" em um Brasil ainda muito machista.

"Eu acho que as pessoas têm esse carinho e respeito pela minha história, pela minha trajetória de todos esses anos, como consegui me firmar no mundo do samba. Eu desfilava seminua no começo e não tenho a menor vergonha de falar isso. É bonito, é tão artística, mesmo, e você se manter, ter o respeito das pessoas, do mundo do samba, quando você é considerada um símbolo sexual... E hoje sou muito respeitada e amada", comemorou Vivi.

Esperando seu primeiro filho, Joaquim, com o marido, o empresário Guilherme Militão, Vivi falou sobre o sonho da maternidade e como conseguiu chegar à gravidez aos 47 anos de idade. 

"Sempre tive sonho de ser mãe, mas sempre fui adiando por conta de trabalho, Carnaval, foi passando o tempo. Nem me liguei na questão de ter me resguardado na questão médica do assunto, poderia ter congelasdo óvulos. Eu não tinha tanto conhecimento e acesso, de pessoas que pudessem me abrir. 'Quando der, Deus vai fazer'. Mas pra mulher chega a uma certa idade e fica complicado", analisou Vivi. 

"O meu foi com óvulo doado. Tem muita barreira e muito preconceito ainda, de algumas mulheres não aceitarem, ou marido e família que não aceitam, dizendo que 'filho de óvulo doado não vai ser seu'. Se você tem o desejo, se você quer ser mãe, você pode adotar, é o sentimento de ser mãe. Não importa se é óvulo doado, se é seu, se é adoção. Sempre que eu puder falar sobre isso, é muito importante que isso fique bem nulo, porque realmente a mulher tenta várias vezes e resiste em não querer a ovodoação", completou.

 

Considerada a 'rainha das rainhas', Vivi, que segue como rainha de bateria da escola de samba carioca Salgueiro, disse que não pretende parar de desfilar, mas está ciente de que o momento vai chegar ao passar a coroa para sua sucessora. "Mas ainda vai demorar um pouco...", disparou.

 

 

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