Opinião e Notícia
(Foto: Reprodução/Web)

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou esmagadoramente nesta última terça-feira, 25, novas sanções contra a Rússia, Irã e Coreia do Norte. A proposta ainda será enviada ao Senado americano antes de ser sancionada ou vetada pelo presidente Donald Trump.
Por 419 votos a favor e 3 contra, os deputados americanos querem ampliar as penalidades contra Moscou após as agências de inteligência concluírem que o governo russo interferiu nas eleições americanas por meio de desinformação e espionagem. Além disso, a proposta pune o Irã, sobretudo o grupo chamado Guardiões da Revolução, acusado de apoiar atividades terroristas, e a Coreia do Norte, por seu programa nuclear.
“O projeto que acabamos de aprovar com esmagador apoio bipartidário é um dos mais amplos pacotes de sanções da história. Ele aperta os parafusos dos nossos mais perigosos adversários com o objetivo de manter a América segura”, disse o presidente da Câmara, o republicano Paul Ryan.
A aprovação das sanções intensifica a queda de braço entre o Congresso e Trump, que vem tentando se aproximar cada vez mais do presidente russo Vladimir Putin. Trump condena a acusação de que a Rússia teria atuado em seu favor e vê acusação como uma forma de tentar deslegitimar sua eleição.
Além disso, a tensão se agrava ainda mais pelo fato de que os parlamentares poderão impedir que Trump eventualmente suspenda as sanções contra o governo russo. O Executivo se opõe às penalidades, sob o argumento de que elas interferem na capacidade do presidente de conduzir a política externa do país.
A única maneira das sanções não seguirem adiante seria por veto presidencial. No entanto, um veto de Trump dificilmente sobreviveria por conta do grande apoio à proposta no Congresso.
Além da irritação do Kremlin e de Trump, as penalidades também provocaram incômodo à União Europeia (UE). A principal crítica da UE é de que as sanções foram coordenadas de forma unilateral, ao contrário das aplicadas anteriormente.
As sanções podem afetar empresas europeias que trabalhem em oleodutos provenientes da Rússia, e como consequência poderiam ser impedidas de apresentar licitações públicas nos Estados Unidos. Moscou nega que tenha influenciado as eleições americanas e advertiu que as sanções prejudicam “os interesses de nossos dois países”.
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