Por Matheus Leitão
(Foto: Pedro França/Agência Senado)
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais 30 dias um dos inquéritos que investigam o senador Romero Jucá (MDB-RR), líder do governo no Senado.
O relator do inquérito é o ministro Luiz Edson Fachin, mas, durante o recesso do Poder Judiciário, Cármen Lúcia está à frente dos processos na Corte.
A Polícia Federal havia pedido 60 dias para concluir as investigações, prazo que recebeu o aval da Procuradoria-Geral da República.
Mas, ao analisar o caso, Cármen Lúcia decidiu conceder 30 dias para evitar "dilações processuais indevidas".
No documento, a presidente do STF usa o princípio da razoável duração do processo para justificar sua decisão e afirma que “o direito ao processo penal sem procrastinação é da vítima, do réu e da sociedade”.
Neste inquérito, Romero Jucá é suspeito de receber R$ 10 milhões em propina da Odebrecht e da Andrade Gutierrez para beneficiar as empresas na licitação do Projeto Madeira (Usina Hidrelétrica de Santo Antônio).
O senador nega as acusações.
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