Por Andréia Sadi
(Foto:Edilson Rodrigues/Agência Senado)
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) durante sessão em comissão no Senado.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Progressistas, usou nesta quinta-feira (26) as suas redes sociais para postar vídeos de aliados criticando a operação da Polícia Federal (PF) que fez buscas no seu gabinete e na sua casa, na terça-feira (24). A suspeita dos investigadores é a de que Ciro Nogueira tenha comprado o silêncio de uma testemunha que vem colaborando com a Justiça.
O senador usou a sua conta no Instagram para publicar vídeos de prefeitos aliados no Piauí, sua base eleitoral, criticando a operação.
Em um dos vídeos, o prefeito Gilson Filho, de Caracol, diz que o trabalho de Ciro tem "causado muita inveja" e que ele não está só contra "as mentiras dos invejosos".
Em outro, o prefeito de Floriano, Joel Rodrigues, diz que "naturalmente, um homem de destaque" como Ciro, será alvo de "coisas dessa natureza" para "tentar atrapalhar a sua missão". E presta solidariedade ao senador, "neste momento de tempestade".
Ciro postou também um vídeo do prefeito de Miguel Leão, Roberto Leão, prestando solidariedade ao senador "neste momento turbulento".
Além das buscas nesta semana, o empresário Joesley Batista, do grupo J&F, prestou no último dia 6 novo depoimento à Polícia Federal, em Brasília, sobre a suposta entrega de uma mala com R$ 500 mil ao senador Ciro Nogueira.
Segundo Joesley, a mala foi entregue por Ricardo Saud, ex-executivo do grupo J&F, para o senador na garagem da casa do empresário, em São Paulo.
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