Cuiabá, 26 de Abril de 2024

VOLTA AO MUNDO Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 15:00 - A | A

09 de Agosto de 2017, 15h:00 - A | A

VOLTA AO MUNDO / ECONOMIA

De janeiro a julho, poupança tem o maior ganho real em 11 anos

Caderneta teve retorno acima da inflação de 2,79% no acumulado do ano, melhor resultado desde 2006

Por Taís Laporta, G1



REPRODUCAO/INTERNET

economia

 

O ganho real da poupança (descontada a inflação) é o melhor dos últimos 11 anos no acumulado de janeiro a julho, mostram cálculos feitos pelo economista Einar Rivero, da provedora de serviços financeiros Economatica, nesta quarta-feira (9).

 

A rentabilidade acumulada da caderneta no acumulado de 2017 foi de 4,25%, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 1,43% no mesmo período. O índice de julho, divulgado nesta quarta-feira, mostrou que a inflação em 12 meses foi a menor desde 2009.

 

A poupança rende 0,5% ao mês (ou 6,17% ao ano), mais a taxa referencial (T.R.), atrelada à taxa básica de juros (Selic).

 

(Foto: Arte/G1)

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"O ganho real do poupador nos sete meses de 2017 é portanto de 2,79%, que é o melhor desempenho da poupança nos sete primeiros meses desde 2006, quando o ganho real do poupador foi de 3,04%", diz Rivero.

 

Segundo a Economatica, desde 1995 – um ano após o plano Real – somente cinco anos foram melhores que o de 2017 no acumulado até julho.

 

 

 

Principais aplicações em 12 meses

 

 

O melhor desempenho nos 12 meses até julho foi do Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira. O índice acumula alta nominal de 15,03% e, descontada a inflação, tem ganho acumulado de 11,99%.

 

Segundo a Economatica, a poupança teve o terceiro melhor desempenho nos 12 meses fechados a julho de 2017 com ganho nominal de 7,85% e ganho real (descontada a inflação IPCA) de 5%.

 

O IPCA nos 12 meses fechados a julho é de 2,71%, abaixo do piso da meta de inflação estipulada pelo governo pela primeira vez desde março de 2007, nesta base de comparação. O piso da meta é de 3% ao ano (1,5 ponto percentual abaixo do centro da meta, que é de 4,5% ao ano). Este patamar foi o menor para 12 meses desde fevereiro de 1999, quando o índice acumulou 2,24%.

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