Valor Econômico
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O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), anunciou nesta terça-feira (4) apoio formal à campanha de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. O comunicado foi feito no Palácio da Alvorada, ao lado de Bolsonaro, ministros do governo e parlamentares.
Zema disse que a escolha levou em conta a necessidade de combater o PT, que ele considera um mal maior. "Não poderia deixar neste momento de estar aqui colocando nossas divergências de lado. Sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro, sabemos que em muitas coisas convergimos e em outras, não. Mas é momento em que Brasil precisa caminhar para frente e eu acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário", justificou o governador mineiro.
Bolsonaro também defendeu que, apesar de divergências do passado, é preciso pensar no futuro. “Mais do que bem-vindo, ele [Zema] é essencial e decisivo no segundo turno”, pontuou.
Bolsonaro ficou atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Minas Gerais no primeiro turno e agora espera virar este resultado com o apoio de Zema, que teve 56% dos votos em primeiro turno. No primeiro turno eleitoral, o petista recebeu 48,29% dos votos válidos entre os eleitores mineiros ante 43,6% do presidente.
Ainda nesta semana, Bolsonaro pretende conversar com os governadores reeleitos do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), que já o apoiam, e com o governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado (União), que se manteve neutro no primeiro turno. Em São Paulo, também deverá se encontrar com o atual governador Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado no primeiro turno.
O presidente também gostaria de receber apoio de ACM Neto (União Brasil), candidato na Bahia, mas até agora não recebeu qualquer sinalização.
Sobre os candidatos à presidência, elogiou Padre Kelmon (PTB) e disse esperar seu apoio. O presidente relatou que, segundo as informações que possui, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá receber apoio do PDT e de Simone Tebet, mas o seu partido, MDB, ficaria neutro.
A articulação para o segundo turno também envolve o apoio de parlamentares. Após conversar ontem com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), Bolsonaro revelou nesta terça-feira que poderá apoiar a recondução dele ao comando da Casa.
“Teremos eleições na Câmara sem sobressaltos, Lira é aliado do presidente e do Brasil”, frisou.
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