03 de Dezembro de 2024
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VOLTA AO MUNDO Quarta-feira, 09 de Outubro de 2024, 08:20 - A | A

09 de Outubro de 2024, 08h:20 - A | A

VOLTA AO MUNDO / SE EMPOLGOU DEMAIS

Homem passa por cirurgia de emergência após romper artéria durante masturbação

O nova-iorquino de 59 anos procurou atendimento ao sentir tontura, formigamento nas mãos e rigidez na mandíbula logo após se masturbar Bethânia Nunes

Bethânia Nunes
Metropoles



O que deveria ser um momento de prazer acabou se tornando um pesadelo. Um homem de 59 anos, de Nova York, precisou passar por uma cirurgia de emergência após romper a aorta enquanto se masturbava.

A aorta é a artéria que transporta o sangue do coração para o corpo. A dissecção aórtica, como é chamada a ruptura, é um evento raro que pode ser fatal se não for identificada e tratada imediatamente.

O caso foi publicado na revista Clinic and Experimental Emergency Medicine. Nela, os médicos do Hospital Mount Sinai, em Nova York, fazem um alerta para que as equipes de saúde ajam rapidamente em casos semelhantes.

O paciente de 59 anos, que não teve o nome divulgado pelo hospital, tinha histórico de pressão alta, uma forma rara de pancreatite crônica (uma inflamação do pâncreas) e
insuficiência renal crônica, mas era fisicamente ativo. Ele havia corrido 5 km no dia anterior à emergência médica.

Aos médicos, o homem contou não ter sentido os sintomas clássicos de um rompimento da aorta, como dor no peito e nas costas, falta de ar, perda de consciência ou náusea.

Ele sentiu tontura, formigamento nas duas mãos e rigidez na mandíbula. A primeira reação dele foi se deitar para esperar o mal-estar passar, mas, como teve um episódio de incontinência urinária logo em seguida, se assustou e decidiu chamar uma ambulância.

“Aproximadamente 6,4% das dissecções aórticas se apresentam sem dor no peito. Este caso reforça que a dissecção da aorta pode estar presente sem dor. Os médicos de emergência devem manter um alto índice de suspeita de síndrome aórtica em todos os pacientes do departamento de emergência e considerar apresentações e manifestações atípicas de dissecção aórtica”, escreveram os autores do artigo.

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