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VOLTA AO MUNDO Sábado, 28 de Março de 2020, 08:42 - A | A

28 de Março de 2020, 08h:42 - A | A

VOLTA AO MUNDO / COVID-19

Mundo contabiliza mais de 600 mil vítimas da doença, aponta universidade

Por G1 — São Paulo
Da Redação



Passou de 600 mil o número de pessoas infectadas com a Covid-19 no mundo, de acordo com levantamento da universidade Johns Hopkins, neste sábado (28). São 607.965 infectados, com 28.125 mortes registradas até as 8h15. Já se recuperaram da doença 132.688 pessoas.

A Espanha registrou 832 novas mortes nas últimas 24 horas, recorde diário até agora. Ao todo, 5.690 pessoas já morreram no país. O número de infectados também ultrapassou a marca de 70 mil infectados, com 72.248 (8.189 novos casos em apenas um dia).

Mesmo com o aumento dos números, a Espanha continua como o segundo país com mais número de mortes até o momento, atrás apenas da Itália, com mais de 9 mil vítimas da doença.

Um homem de 101 anos recebeu alta de um hospital na Itália, tornando-se o mais velho do planeta a se recuperar após ser infectado com o novo coronavírus. Foram registradas 45 mortes de médicos na Itália em decorrência de complicações da doença.

Presidente da Associação dos Médicos do país, Fillippo Anelli já havia pedido com urgência mais equipamentos para os médicos e enfermeiros. Desde o começo da pandemia, mais de 6 mil profissionais de saúde foram infectados pelo novo coronavírus.

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, admitiu ter errado ao apoiar a campanha “Milão não para”, que pedia que a cidade não paralisasse suas atividades no início da pandemia de coronavírus na Itália.

O mea culpa de Sala, do Partido Democrático, foi feito durante o programa “Che tempo che fa”, que foi ao ar na televisão italiana no último domingo (22). De acordo com o prefeito da cidade de 3,1 milhões de habitantes, foi um erro defender a interrupção da vida normal.

Região mais atingida pela doença, a Lombardia registrou outras 541 mortes, chegando a 5.402. Um aumento significativo no número, já que haviam sido registradas 387 mortes na região na última quinta. O número de casos aumentou em 2.409, um total de 37.298.

A África do Sul deu início a um bloqueio de 21 dias aos seus 57 milhões de habitantes em uma tentativa de conter a expansão da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. País registrou suas duas primeiras mortes e mais de 1.000 casos de infecção por Sars-Cov-2.

Hong Kong já registrou 518 casos de infeção pelo novo coronavírus, sendo que 65 deles apenas nesta sexta-feira. Esse foi o maior aumento em um único dia no território semiautônomo desde o início da epidemia. Maior parte dos novos casos (41 deles) têm histórico recente de viagens para países europeus, como Reino Unido e Portugal. Atualmente, 338 casos estão sendo tratados em hospitais de Hong Kong. Entre eles, quatro estão em estado crítico.

No Brasil

De acordo com o mais recente balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, tem 3.417 casos confirmados de pessoas com o novo coronavírus no Brasil. Até esta sexta-feira, foram contabilizadas 93 mortes. A taxa de letalidade, até aqui, é de 2,7%.

O governador do estado de São Paulo, João Dória, criticou as últimas ações do presidente Jair Bolsonaro, que se mostrou a favor do fim do isolamento social como está sendo feito atualmente.

França em alerta

Os hospitais de Paris, na França, devem atingir sua capacidade máxima em até 48 horas, de acordo com o chefe da Federação Francesa de Hospitais. O aumento no número de infectados, atingindo um pico antes de abril, não era aguardado na região. Paris e seus subúrbios têm mais de 29 mil casos de Covid-19. Destes, ao menos 1.300 estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ao todo, são 1.696 mortes na França. As autoridades da área de Paris têm tentado encontrar soluções, como a transferência de pacientes e o reforço da rede de saúde com ventiladores e outros equipamentos.

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, disse que haverá uma "onda extremamente importante" de contágios nos próximos dias. A crise, segundo ele, deve durar por mais tempo e a situação "será difícil". Em todo o território francês, são 29.581 contaminados atualmente.

Primeiro-ministro infectado

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson informou em seu Twitter que está infectado com o novo coronavírus. Em vídeo, Boris afirmou que desenvolveu sintomas leves. Ele está trabalhando de casa, isolado dos demais e prometeu que continuará liderando as respostas do governo e participando de reuniões por videoconferência.

O Reino Unido está trabalhando o mais rápido possível para obter ventiladores, disse um porta-voz de Johnson, depois de Londres ser criticada por não participar um esquema da União Europeia para tentar comprar os aparelhos respiratórios para combater o surto. O porta-voz disse que o governo pediu às empresas relatórios sobre o avanço na produção dos equipamentos.

E, assim como Boris, o secretário de saúde e assistência social do Reino Unido, Matt Hancock, também testou positivo para a doença, após apresentar sintomas leves. Ele está em isolamento e publicou um vídeo pedindo para que as pessoas sigam as orientações de cuidado e prevenção.

Embaixador britânico no Brasil, Vijay Rangarajan recomendou que cidadãos britânicos que estejam visitando o Brasil retornem ao Reino Unido o quanto antes, já que as rotas comerciais ainda es~tao funcionando.

Os Estados Unidos chegaram aos 100 mil casos de contaminação em seu território, de acordo com a agência de notícias Reuters. É o país mais contaminado no planeta. Em segundo lugar aparece a Itália, com 86.498 casos.

Ao menos a metade dos moradores da cidade de Nova York vai se infectar com o novo coronavírus durante a pandemia. Nesta sexta-feira (27), o prefeito Bill de Blasio estimou que ao menos 20% dos infectados evoluirão para casos mais graves da Covid-19, e que parte deles morrerá.

Singapura anunciou penas de até seis meses para quem permanecer próximo de outra pessoa de forma intencional nas filas ou em locais públicos. A medida pretende garantir o "distanciamento social", enfoque aplicado em todo o mundo para deter a propagação de Covid-19.

Israel enviará tropas armadas às ruas, reforçando o bloqueio contra a epidemia. Cerca de 500 soldados vão se juntar aos esquadrões de polícia a partir de domingo no país. Um batalhão de soldados será destacado para cada um dos oito distritos. Nesta semana, as autoridades já haviam intensificado o bloqueio parcial da região, exigindo que os cidadão fiquem a menos de 100 metros de suas casas. Escolas e muitas empresas estão fechadas. Já foram registradas mais de 500 mil demissões. São mais de 3 mil contaminados e dez mortes por Covid-19.

A Armênia registrou sua primeira morte relacionada à doença. Uma mulher de 72 anos foi diagnosticada com Covid-19, teve complicações e não resistiu, de acordo com porta-voz do Ministério da Saúde. O país tem pouco mais de três milhões de habitantes e já registrou 290 casos.

Foram registradas mais 144 mortes nas últimas 24 horas no Irã. O número total aumentou para 2.378, de acordo com o Ministério da Saúde. São 32.332 contaminados em território iraniano. Deste total, 2.893 pacientes estão em estado crítico.

Primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban anunciou que o país terá um bloqueio de duas semanas a partir deste sábado para retardar a propagação da doença em seu território. O pico do surto do novo coronavírus é aguardado para junho ou julho, segundo ele. A polícia vai fiscalizar os cidadãos, que poderão trabalhar, fazer compras e exercícios em espaços limitados fora de suas casas. Pessoas com mais de 65 anos, só podem fazer compras entre às 9h e o meio-dia. São mais de 300 casos e dez mortes confirmadas no país.

Foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 em um funcionário da administração do Kremlin, de acordo com Dimitry Peskov, porta-voz do presidente Vladimir Putin. Segundo Peskov, Putin não teve contato com o infectado e, por isso, poderá seguir normalmente sua rotina de trabalho. São mais de mil casos confirmados na Rússia e três mortes.

O primeiro-ministro sueco Stefan Lofven proibiu reuniões e encontros públicos de mais de 50 pessoas na Suécia. São quase 3 mil contaminados no país e 77 mortes.

O número de casos na Holanda subiu 16% nas últimas 24 horas, chegando aos 8.603 casos, após novos 1.172 serem detectados. São 546 mortes por Covid-19 no país, 112 registadas de quinta para sexta-feira. Há, porém, a expectativa de que a epidemia desacelere na região, já que as medidas restritivas estão em vigor, de acordo com Instituto Nacional de Saúde holandês.

O sérvio Novak Djokovic anunciou a doação de um milhão de euros ao seu país para ajudar no combate ao novo coronavírus. A doação é destinada à compra de respiradores e outros equipamentos de saúde. Residente de Mônaco, o tenista número 1 do mundo está em Marbella, na Espanha, com a família.

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