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VOLTA AO MUNDO Quinta-feira, 09 de Novembro de 2017, 11:04 - A | A

09 de Novembro de 2017, 11h:04 - A | A

VOLTA AO MUNDO / STF

"Não se pode menosprezar fake news", diz Gilmar Mendes

Notícias Ao Mundo



(Foto: Reprodução/Web)

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O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Gilmar Mendes, disse nesta terça-feira (7), que não se pode menosprezar as notícias falsas que circulam na internet, conhecidas como "fake news".

 

"Não dá para menosprezar. Temos a 'fake news' simples, mas temos as manipulações muito elaboradas", afirmou a jornalistas após um evento.

 

"Na França houve aquilo que chamaram de 'MacronLeaks', em que misturaram coisas verdadeiras com falsas, documentos que foram vazados e que afetavam de maneira significativa as eleições", disse, em referência à eleição do presidente Emmanuel Macron.

 

Milhares de documentos de campanha de Macron foram vazados na internet na véspera do segundo turno da eleição presidencial contra a líder da extrema direita, Marine Le Pen.

 

Segundo Gilmar, o TSE debate a formação de um comitê para combater de uma maneira rápida a proliferação de notícias falsas na internet.

 

"Temos um problema sério de sites sediados no exterior e como criar responsabilidade, portanto, desses servidores. Você precisa quase de um direito transnacional para enfrentar tudo isso. A toda hora surge a história: sites sediados em países bastante distantes e produzindo notícias voltadas para o Brasil, com repercussão entre nós. Em suma, precisamos estar aparelhados para enfrentar."

 

De acordo com o magistrado, não há risco de misturar combate de notícia falsa com censura à informação.

 

"Já lidamos um pouco com esse tema, mesmo nas propagandas eleitorais, em que vêm representações aqui e muitas vezes, ouvindo as duas partes, suspendemos propagandas eleitorais e notícias abusivas. A ninguém ocorreu dizer que isso afetava a liberdade de expressão, porque há limites", afirmou.

 

"Não se tolera o abuso, especialmente no campo eleitoral. Cada momento tem suas peculiaridades, mas ninguém está pensando em estabelecer censura. O que precisamos é ter provimentos céleres porque essas notícias se alastram com força. Não é nada diferente daquilo a gente já faz hoje, mas fazemos isso quase manualmente: ao recebermos as notícias, tomamos as providências e apontamos eventuais equívocos." Com informações da Folhapress.

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