Da Reuters
(REUTERS/Brendan McDermid)

Um sargento da cidade norte-americana de Nova York matou a tiros uma mulher de 66 anos que o atacou com um taco de beisebol em seu apartamento na terça-feira (18). A polícia apura por que ele não usou uma arma de choque para imobilizá-la.
O presidente da divisão do Bronx, Rubén Díaz Jr., chamou a morte a tiros de "ultraje".
Ela aconteceu na sequência de incidentes que vêm provocando o questionamento de agentes da lei de todo o país por conta do uso de força letal, especialmente contra minorias e doentes mentais.
Na noite de terça-feira, a polícia recebeu um chamado de emergência de uma pessoa emocionalmente perturbada em um complexo de prédios no Bronx. O vizinho dessa mulher se queixava de que ela estava agindo irracionalmente, disse o chefe de polícia assistente de Nova York Larry Nikunen.
O sargento entrou no apartamento da idosa e a encontrou segurando um par de tesouras no banheiro, disse Nikunen em entrevista coletiva.
O sargento conversou com ela, convencendo-a a largar a tesoura, mas ela partiu em sua direção e no caminho pegou um taco de beisebol.
"Quando ela tentava atacar o sargento, ele disparou dois tiros com seu revólver de serviço, atingindo-a no tronco", relatou o chefe de polícia assistente.
O Departamento de Polícia de Nova York está investigando e irá analisar por que o policial não usou uma arma de choque, que não é letal, contra a mulher ao invés de abrir fogo, disse.
O nome da vítima, que foi declarada morta em um hospital, não foi divulgado de imediato. A polícia já havia estado em seu apartamento para lidar com distúrbios semelhantes.
Nikunen não informou a cor da pele do policial ou da mulher em seu comunicado a repórteres.
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