Por Agência EFE
(Foto: Reuters/Rafael Marchante)

Mais de 1.200 bombeiros trabalham para apagar dois grandes incêndios florestais na região central de Portugal, ambos no distrito de Castelo Branco, na fronteira com a Espanha.
O maior deles é o que começou há dois dias, na comarca de Vila de Rei, onde 903 bombeiros e mais de 250 veículos terrestres e aéreos trabalham para a extinção das chamas, de acordo com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). A Espanha está prestando apoio.
A porta-voz da ANPC, Patricia Gaspar, confirmou à Agência Efe nesta terça-feira que, devido à proximidade das chamas com alguns imóveis, 11 pessoas tiveram que ser retiradas de casa nas últimas horas em Vila de Rei.
Os moradores de Penedo, Quinta das Laranjeiras, Fonte Boa e Ribeiros, por sua vez, já podem voltar, de acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros de Vila de Rei, João Ferras.
O outro incêndio de grandes proporções ativo em Portugal afeta a Serra da Gardunha, uma área de enorme valor ambiental e também próxima à fronteira com a Espanha, na comarca de Fundão. Segundo Patricia, neste caso trabalham 350 bombeiros e 107 meios terrestres e aéreos. Ao todo, sete pessoas tiveram que ser remanejadas devida à proximidade das chamas, e o trânsito na estrada nacional N-18 entre Castelo Novo e Alcaide está fechado.
Ontem, um morador ficou gravemente ferido e foi levado para um hospital de Coimbra. Além disso, quatro bombeiros de Fundão tiveram ferimentos leves, depois que o caminhão onde eles estavam tombou.
Segundo a ANPC, as previsões meteorológicas para as próximas horas não são favoráveis, já que a previsão é de que as temperaturas atinjam os 40 graus nas partes centrais do país.
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