Elloise Guedes
Da Redação
(Foto: Reprodução)
A estudante de direito e única sobrevivente do acidente que ocorreu em frente à casa noturna Valley Pub, Hya Girotto de 21 anos passou por uma cirurgia nesta segunda-feira (7), no Hospital Geral Universitário em Cuiabá, onde está internada desde do dia 27 de dezembro.
A jovem colocou uma placa no ombro direito para corrigir uma fratura. O irmão da estudante, Leandro Girotto disse por meio de um post nas redes sociais, que a cirurgia foi complexa, mas concluída com sucesso.
Hya já está se alimentando por conta própria e começou a dar seus primeiros passos com a ajuda de fisioterapia na última sexta-feira (4).
Ainda segundo Leandro, a irmã continua na UTI e passará por uma outra cirurgia essa semana no braço esquerdo. Leandro ainda pontuou que o estado de saúde da irmã está evoluindo gradativamente.
Na última segunda-feira (31), Hya saiu do coma induzido sem se lembrar do atropelamento.
Na quarta-feira (02), a família decidiu contar sobre o ocorrido, porém, omitiu da estudante a notícia sobre a morte dos amigos Myllena de Lacerda Inocêncio, 22 anos e Ramon Viveiros, 25 anos, que também foram atropelados. E até o momento, Hya não está sabendo da tragédia.
Ainda na quarta-feira, a equipe médica do HGU decidiu tirar toda a sedação da universitária que passou por uma radiografia completa na região do tórax e dos braços, mas os resultados dos exames ainda não foram divulgados.
O acidente
(Foto: Reprodução)
Os três estudantes de direito foram atropelados por um Renault Oroch, dirigido pela professora da Universidade Federal de Mato Grosso, Rafaela Screnci Ribeiro. O acidente aconteceu na madrugada do dia 23 de dezembro, na Avenida Isaac Póvoas, em Cuiabá, quando os três jovens saíam da Valley Pub.
Rafaela não parou para prestar socorro e ainda passou com o carro por cima de Hya. Com o impacto da batida, Myllena foi arremessada e morreu na hora. O cantor sertanejo Ramon também foi arremessado, sofreu traumatismo craniano e morreu cinco dias após o acidente, no dia 28 de dezembro.
A professora pagou uma fiança de nove salários mínimos e responde o crime em liberdade.
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