Aline Almeida
Única News
A Prefeitura de Cuiabá, via Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos da Pessoa com Deficiência, inaugura o atendimento da nova estrutura do Restaurante Popular à sociedade, nesta terça-feira (14), às 10h, na região central da capital. O restaurante vai oferecer mais de 1,7 mil refeições ao preço social de R$ 2.
A reestruturação contempla a modernização da cozinha até a renovação da área de atendimento do refeitório. Além disso, novas instalações garantirão o melhor atendimento da população com acessibilidade, banheiros adaptados e equipamentos de qualidade.
A iniciativa faz parte da nova política de Segurança Alimentar do município que vai ofertar mais de 26 mil refeições ao mês, em conjunto com o Prato Cheio e seus restaurantes conveniados.
No mês de setembro o ministro do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias esteve em Cuiabá para a assinatura da primeira parceria do Programa Prato Cheio e demais ações inseridas no plano Brasil Sem Fome do Governo Federal. Estavam inseridos no Brasil Sem Fome o programa Prato Cheio, a reinauguração do Restaurante Popular e o atendimento alimentar da população em situação de rua, o que totaliza mensalmente mais de 80 mil refeições, sendo 3,3 mil diariamente.
A vinda do ministro de Lula foi fruto de uma articulação construída desde janeiro, quando a comitiva da Prefeitura de Cuiabá, liderada pela primeira-dama, Márcia Pinheiro foi recebida em Brasília em menos de 30 dias da posse do novo governo.
Prato Cheio
O Programa Prato Cheio foi apresentado diretamente ao presidente Lula em março e chamou atenção pelo grande alcance social da política de segurança alimentar. A iniciativa visa descentralizar a política de segurança alimentar por meio de parceria com restaurantes privados interessados em oferecer alimentação social.
O alcance do projeto é de até 26 mil refeições por mês, em 20 unidades previstas para 14 bairros de Cuiabá. Cuiabá possui mais de 128 mil famílias em vulnerabilidade econômica, sendo mais da metade com renda de até 1 salário mínimo, o que faz o projeto ser economicamente sustentável.
A proposta da Prefeitura vai subsidiar quase 80% do valor das refeições, e a contrapartida das pessoas em vulnerabilidade social será de simbólicos R$ 2,00.
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