Cuiabá, 26 de Abril de 2024

CIDADES Segunda-feira, 19 de Agosto de 2019, 08:54 - A | A

19 de Agosto de 2019, 08h:54 - A | A

CIDADES / DESDE JULHO SEM RECEBER

Terceirizados da UFMT fecham guaritas e reivindicam salários atrasados



Funcionários terceirizados da limpeza da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) protestam na manhã desta segunda-feira (19), devido ao atraso nos vencimentos salarias da categoria. As trabalhadoras da limpeza, contratadas pela Presto, iniciaram uma greve na última quarta-feira (14).

A empresa afirma que não consegue pagar o salário atrasado do mês de julho.

Na sexta-feira (16), os funcionários realizaram um ato pela universidade, agregando estudantes que andavam pelo campus, em Cuiabá. Durante a manifestação, reafirmaram sua posição com palavras de ordem: "salário atrasado, vassoura no armário"; "eu sou trabalhador, salário não é favor". O ato terminou com a ocupação da Reitoria.

A empresa chegou a depositar parte do vale transporte e do vale alimentação na quinta-feira, mas as trabalhadoras questionaram: "nós não trabalhamos só para comer e andar de ônibus". Assim, a limpeza da instituição ficará suspensa até que o salário e outros direitos já acordados junto à Secretaria Regional do Trabalho e Emprego sejam garantidos.

No final de julho as terceirizadas iniciaram um movimento paredista que fez a empresa se comprometer a pagar o salário atrasado de junho, entregar cestas básicas e não atrasar o salário seguinte. Apesar de ter efetuado o pagamento do salário de junho – já no início de agosto -, a Presto não entregou as cestas e voltou a atrasar os salários, abrindo caminho para o início da greve.

Recentemente, os vigilantes terceirizados da MJB também paralisaram os serviços na universidade porque estavam sem salários há três meses, o que demonstra que a terceirização ou privatização de serviços na universidade implica numa série de prejuízos, especialmente, aos trabalhadores.

Nesse momento, os servidores, estudantes e professores da UFMT e de todo o país estão mobilizados contra a imposição da lógica privatista também a outros setores das instituições, por meio do Future-se. (Com Assessoria)

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