Cuiabá, 18 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Terça-feira, 18 de Janeiro de 2022, 09:07 - A | A

18 de Janeiro de 2022, 09h:07 - A | A

JUDICIÁRIO / CASO TONI FLOR

Ana Cláudia e testemunhas serão interrogadas em fevereiro sobre morte de empresário

Thays Amorim
Única News



A acusada de ser a mandante da morte do empresário Toni Flor, Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, será ouvida pela 12ª Vara Criminal de Cuiabá nos dias 21, 22, 23, 24 e 25 de fevereiro. A decisão é do juiz Flávio Miraglia Fernandes.

As testemunhas no processo serão ouvidas nos dias 21, 22, 23 e 24. Ana Cláudia, junto com os acusados do crime, Igor Espinosa, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva, serão ouvidos no dia 25 de fevereiro.

No dia 30 de dezembro, o desembargador Sebastião de Moraes indeferiu uma liminar que pedia a revogação da prisão imposta a Ana Cláudia. A mandante do crime já tentou diversos recursos para responder o crime em liberdade, todos negados.

Desde a prisão de Ana Cláudia, em setembro do ano passado, essa será a primeira vez que a acusada e as testemunhas serão ouvidas pela Justiça.

O crime

Consta na denúncia do Ministério Público Estadual (MPMT) que no dia 1º de agosto de 2020, por volta das 7h, em frente a uma academia, Toni Flor foi morto por disparos de arma de fogo efetuados por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia de Souza Oliveira Flor. Para a concretização do crime, a esposa teria sido auxiliada por Wellington Honório Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva.

Os outros acusados, com exceção de Ediane, também estão presos preventivamente. Em depoimento à PJC, Igor confessou o crime e revelou o envolvimento da ex-esposa do empresário.

Inicialmente, a recompensa pelo crime tinha sido de R$ 60 mil reais. Entretanto, Ana Claudia cumpriu parte do acordo e pagou R$ 20 mil a Igor, que teria gasto o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.

A ex-esposa de Toni Flor incumbiu a Wellington e Maque a logística necessária para a execução do empresário.

O motivo do crime seria uma iminente separação, com objetivo de apropriação dos bens do casal, segundo o MP.

“Ana Claudia começou a engendrar um plano para extinguir a vida de Toni e, para tanto, pediu auxílio à sua manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva na procura por um “matador”, oportunidade em que esta acedeu à macabra solicitação e contactou Wellington Honório Albino que, por sua vez, com o auxílio de seu amigo Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o serviço homicida, propondo que a execução do crime fosse perpetrada por Igor Espinosa, que aceitou a tarefa”, diz trecho da denúncia.

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