Thays Amorim
Única News
Em nota divulgada à imprensa, a defesa do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) e ex-deputado Humberto Bosaipo afirmou que não está se esquivando do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e se colocou à disposição do Judiciário. A manifestação é assinada pelo advogado Filipe Maia Broeto.
Na última sexta-feira (11), a juíza Celia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas, autorizou o uso de força policial para o cumprimento de um mandado que prevê a avaliação de um dos seus imóveis, em Cuiabá. O arrombamento do imóvel também foi autorizado.
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Segundo a defesa, a Justiça ofereceu a possibilidade de Bosaipo apresentar a avaliação do imóvel sem uso de força policial. “Ainda, atento ao teor da decisão proferida nos autos do mencionado processo, esclarece que lhe foi facultado, sem qualquer necessidade de uso de força policial, apresentar estimativa do valor do imóvel”.
O advogado afirmou ainda que Bosaipo não se esquivou do Judiciário e está disposto a apresentar as informações.
“Dessa forma, tendo em conta que não buscou, em tempo algum, esquivar-se da atuação da justiça, assenta que, tal como vem fazendo, peticionará nos autos e, com vistas à manutenção de uma postura dialogal, pautada no postulado da boa-fé objetiva, levará ao conhecimento do juízo as informações que lhe foram solicitadas”, afirma a defesa, em trecho da nota.
O ex-conselheiro destaca que as “pretensões jurídicas defensivas” serão apresentadas junto ao processo.
O caso
A juíza Celia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas, autorizou o uso de força policial para o cumprimento de um mandado que prevê a avaliação de um imóvel, em Cuiabá, do ex-deputado estadual Humberto Bosaipo. A informação foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (11).
Segundo os autos, foram expedidos dois mandados de avaliação do imóvel situado no bairro Santa Cruz II, propriedade de Bosaipo. Contudo, as autoridades não conseguiram contato com moradores ou funcionários do local, e citaram a dificuldade de acesso no local, que possui muros altos e portão fechado.
O pedido para uso de força policial é do Ministério Público Estadual (MPMT), para que o oficial de justiça tivesse acesso ao imóvel a ser avaliado.
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