Cuiabá, 05 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2024, 11:43 - A | A

15 de Fevereiro de 2024, 11h:43 - A | A

JUDICIÁRIO / HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADO

Justiça torna réus atirador, intermediador e financiador da morte de Roberto Zampieri

Juiz ainda pediu a conversão da prisão dos indiciados de temporária para preventiva.

Ari Miranda
Única News



O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, acolheu a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e tornou réus o pedreiro Antônio Gomes da Silva, o instrutor de tiro Hedilerson Fialho Barbosa e o coronel da reserva do Exército Brasileiro, Etevaldo Caçadini Vargas, pelo assassinato do advogado Roberto Zampieri (56), executado com 10 disparos de pistola 9mm, em dezembro do ano passado, em Cuiabá.

O magistrado ainda atendeu ao pedido do Ministério Público e converteu para preventiva a prisão temporária dos três indiciados.

A partir de agora, inicia-se a ação penal contra o coronel Etevaldo Caçadini, que é apontado como o financiador da morte do jurista. Já Hedilerson foi indiciado como intermediário entre o oficial do Exército e Antônio Gomes, responsável pela execução de Zampieri, na noite de 5 de dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, área nobre de Cuiabá.

Agora, o juiz ordenará a citação de Caçadini para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 dias. A citação deverá ser feita, em regra, por meio de oficial de Justiça e o prazo para que o acusado apresente a resposta à acusação começa a ser contado a partir da citação (e não da juntada do mandado).

Já empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo (40), que chegou a ser presa sob a suspeita de ter sido a mandante do crime, acabou não sendo indiciada pela Polícia Civil devido à falta de provas.

A defesa dela, patrocinada pelo advogado Eustáquio Neto, inclusive, ingressou com um pedido no Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO) para retirar as cautelares importas à farmacêutica, como o uso de tornozeleira eletrônica e permanência obrigatória em MT.

O Ministério Público já se manifestou favorável para que seja retirada sua tornozeleira eletrônica e revogada a prisão domiciliar. O pedido ocorreu pelo fato de ela não ter sido indiciada no inquérito policial, que foi concluído pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.

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